O diretor-presidente da Trensurb, Fernando Marroni, disse no início da tarde desta terça-feira (21), em entrevista exclusiva à Rádio ABC 103.3 FM, que a empresa pretende religar o sistema de energia em parte da linha nas próximas horas.
Com isso, será possível ampliar os testes e avaliar eventuais prejuízos no trecho entre as estações Mathias Velho (em Canoas) e Novo Hamburgo. Como boa parte deste percurso é feito por via elevada, a expectativa é que os problemas sejam poucos se comparados ao estrago previsto para o trecho entre as estações Farrapos e Mercado, em Porto Alegre.
No entanto, Marroni explica que as estações localizadas no Vale do Sinos receberam mais de 3 mil pessoas que estavam momentaneamente desabrigadas. “Depois tivemos muitos problemas. Equipamentos foram danificados, computadores furtados e até elevadores incendiados.”
Nesta terça-feira a Trensurb iniciou também um mutirão de limpeza e reparos nas estações entre Canoas e Novo Hamburgo, que serão as primeiras a serem reabertas.
Dependendo do resultado dos testes que começarão a ser feitos na estrutura da Trensurb entre essas duas cidades, o diretor-presidente informa que a ideia é retomar a operação emergencial dos trens em até uma semana.
“Felizmente salvamos a maioria dos trens. Apenas um que estava na estação Mercado e três que estavam em manutenção na oficina foram atingidos pela enchente”, resumiu. Segundo Marroni, o governo federal já liberou R$ 168 milhões para cobrir os prejuízos causados por furtos, depredação e alagamentos.
O diretor-presidente informou que ainda tem água no pátio e nas oficinas da Trensurb junto à estação Anchieta da Trensurb, em Porto Alegre, mas que a diretoria de operações está trabalhando para retomar os trabalhos nos próximos dias mesmo se a água não baixar totalmente no local.
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