As obras para recuperar os estragos causados pelas chuvas no Estado devem seguir em 2025 – e até adentrar em 2026, conforme o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Na BR-116, em Nova Petrópolis, por exemplo, três grandes episódios de deslizamentos de terra foram registrados, em junho e novembro de 2023 e em maio deste ano.
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Os investimentos na rodovia federal estão orçados em R$ 68,5 milhões. Com a primeira etapa concluída em agosto, no quilômetro 181, as demais seguirão nos próximos anos. A expectativa do superintendente regional do Dnit no Estado, Hiratan Pinheiro da Silva, é que o trecho em pare e siga, que está com cerca de quatro quilômetros entre os dois semáforos, possa ser liberado em 2025.
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“Estamos reduzindo o segmento de pare e siga, conforme a liberação das obras. A pista é estreita e não conseguimos colocar as máquinas e deixar o trânsito pleno, mas isso deve acontecer até o final de 2025. As obras vão continuar, mas a gente consegue trabalhar fora da pista”, acrescenta.
Ainda de acordo com Hiratan, há equipes contratadas para que façam estudos de possíveis pontos de atenção em toda a BR-116, como uma forma de prevenir novos deslizamentos.
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Ponte sobre o Rio Caí será inaugurada
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Está confirmada, para a sexta-feira (20), a inauguração da nova ponte da BR-116 sobre o Rio Caí. Principal rota entre as cidades de Nova Petrópolis e Caxias do Sul, o fluxo de veículos no local será liberado.
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Danificada por causa das chuvas de maio deste ano, a ponte antiga foi implodida. O projeto atual já contempla uma estrutura mais robusta, tendo como diretriz o estudo do Instituto de Pesquisa Hidráulica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).
“Ampliamos o espaçamento entre os pilares, a ponte está 1,5 metro mais alta do que a anterior e com uma largura superior. A fundação foi feita com estacas mais profundas, com mais de 20 metros de profundidade”, conta Hiratan.
Com um investimento que ultrapassa R$ 31 milhões, a ponte possui 180,50 metros de comprimento, divididos em quatro vãos. A largura total é de 13 metros, sendo uma pista com duas faixas, dois acostamentos e duas barreiras.
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Inicialmente, a estimativa era entregar a estrutura em fevereiro de 2025, mas a empresa que venceu o certame licitatório ajustou o cronograma, propondo ampliar o tempo de trabalho ao longo dos dias, com atuação também nos finais de semana. “Sabemos que é uma ponte fundamental para toda a região da Serra”, atesta Hiratan.
De acordo com o superintendente, alguns desafios foram superados na obra, como a vinda de máquinas de outro Estado para a etapa das fundações e o lançamento das vigas, que não pôde ser com guindastes, por causa do terreno.
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A volta da circulação de veículos no local é comemorada pela comunidade, que, atualmente, utiliza como alternativa a Ponte da Cooperação, que foi construída de forma emergencial, após uma campanha de arrecadação de recursos.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, deve participar da solenidade de inauguração da estrutura definitiva.
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