Cumprindo compromissos nas regiões do Vale do Paranhana e Caí nesta quarta-feira (24) a secretária de Saúde do Estado, Arita Bergmann, apontou que os pacientes oncológicos de Novo Hamburgo seguirão sendo atendidos em Taquara.
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De acordo com a secretária, não há viabilidade legal para transferir o atendimento para Campo Bom, como o próprio governo municipal havia proposto. “Teve uma sondagem de ser um braço de um serviço de Taquara, mas isso nem é permitido pela legislação, fazer uma extensão dessa natureza, então a gente espera que um dia Novo Hamburgo possa ter novamente um serviço de oncologia”, garantiu.
Arita voltou a justificar a mudança de cidade, que aconteceu ainda em abril de 2022. Desde então, pacientes oncológicos da cidade precisam se deslocar por cerca de 45 quilômetros para realizarem o tratamento.
“Taquara foi a escolha porque tinha capacidade instalada, temos certeza que essa região precisa ter um serviço, mas vamos optar na medida em que tivermos uma instituição com capacidade técnica para esse fim”, justificou. Arita ainda descartou uma transferência do atendimento para São Leopoldo, cidade vizinha que também oferece tratamento oncológico.
Novo Hamburgo deixou de ser referência no atendimento oncológico em abril de 2022. O município oferece transporte gratuito aos pacientes, o que não minimizou as críticas dos usuários ao longo do tempo, que levaram o tema, mais de uma vez, à Câmara de Vereadores da cidade.
Preferência pelo público
Sem estipular prazo, Arita reconheceu a necessidade de que Novo Hamburgo volte a oferecer atendimento oncológico. “Gostaríamos que o município, que está estruturando seu novo hospital, pudesse e já está pensando, para que Novo Hamburgo volte a ter oncologia.”
Com a construção da nova ala do Hospital Municipal, esta deve ser preparada para receber os pacientes oncológicos. “Se for público, vai ter prioridade em detrimento de um serviço privado”, diz Arita ao apontar a regulamentação do espaço para receber os pacientes oncológicos.
Nesta quinta-feira (26) o governo de Campo Bom retornou a reportagem informando que não recebeu qualquer comunicação oficial do governo do Estado sobre o futuro do atendimento oncológico. “Campo Bom colocou-se à disposição para a instalação de uma nova referência oncológica na região, uma necessidade. A decisão, entretanto, é do Estado” garantiu através da assessoria de imprensa da Prefeitura.
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