COMUNIDADE ISLAMICA
Tradições do Islã também estão presentes em Canoas
Entre os dias 22 de março e 21 de abril muçulmanos jejuam da alvorada ao pôr do sol
Última atualização: 01/03/2024 08:40
Entre os dias 22 de março e 21 de abril, período correspondente ao nono mês do calendário islâmico, o Ramadhan ou Ramadão, como é chamado no Brasil. Durante estes dias, quem segue o islamismo costuma jejuar, do alvorada ao pôr do sol. "No Alcorão Sagrado, Deus diz que o Ramadhan é quando foi revelado o Alcorão e quem presenciar esse mês, que nele jejue", afirma o empresário canoense Anuar Muhammad Hamad, 41 anos.
Anuar explica que acorda 30 minutos antes do pôr do sol e faz uma refeição leve. "Normalmente com tâmaras e um pouco de água. Na ausência da tâmara, comemos outra fruta."
Depois dessa primeira ingestão de alimentos, o empresário diz que o jejum volta a ser quebrado apenas após o pôr do sol. "Novamente somos aconselhados a comer um pouco de tâmara e beber água." Já no jantar a alimentação pode ser feita normalmente. "Depois rezamos e a janta normal."
Durante o Ramadão os muçulmanos não podem inclusive beber água. "Vou para a academia sem problemas. Nos primeiros dias é mais complicado, parece que o corpo entra em standy-by. Depois já ficamos acostumados."
"Deus complementa dizendo que Ramadhan veio para aumentar nossa piedade."
Anuar é filho de pai palestino e mãe brasileira, no entanto começou a seguir a religião aos 27 anos. "Quando Deus me tocou." Ele começou a aprender através de um CD. "Na época poucas coisas eram em português." O empresário é pai de quatro filhos. "As crianças são incentivadas a seguir a religião a partir dos 7 anos e a praticar o Ramadhan depois da puberdade."
História da família
O pai de Anuar viajou da Palestina ao Brasil em 1955, buscando uma oportunidade de emprego. "Para entrar na Europa e nos EUA o visto era muito caro. Outros parentes também vieram para a América do Sul, mas para a Venezuela." A mãe do empresário foi a segunda esposa. "Ele ficou um tempo com as duas esposas, depois se separou da primeira e continuou com a
minha mãe."
Sobre a religião, Anuar conta que o patriarca começou a aprender mais após chegar ao Brasil. "Ele veio muito jovem, aprendeu aqui, principalmente com missionários."
Atualmente Canoas já conta com uma sala de orações. "As mesquitas ficam em Porto Alegre e Sapucaia do Sul." Viagens para Palestina foram duas, em 1999 e 2013. "Fui para um casamento."
Entre os dias 22 de março e 21 de abril, período correspondente ao nono mês do calendário islâmico, o Ramadhan ou Ramadão, como é chamado no Brasil. Durante estes dias, quem segue o islamismo costuma jejuar, do alvorada ao pôr do sol. "No Alcorão Sagrado, Deus diz que o Ramadhan é quando foi revelado o Alcorão e quem presenciar esse mês, que nele jejue", afirma o empresário canoense Anuar Muhammad Hamad, 41 anos.
Anuar explica que acorda 30 minutos antes do pôr do sol e faz uma refeição leve. "Normalmente com tâmaras e um pouco de água. Na ausência da tâmara, comemos outra fruta."
Depois dessa primeira ingestão de alimentos, o empresário diz que o jejum volta a ser quebrado apenas após o pôr do sol. "Novamente somos aconselhados a comer um pouco de tâmara e beber água." Já no jantar a alimentação pode ser feita normalmente. "Depois rezamos e a janta normal."
Durante o Ramadão os muçulmanos não podem inclusive beber água. "Vou para a academia sem problemas. Nos primeiros dias é mais complicado, parece que o corpo entra em standy-by. Depois já ficamos acostumados."
"Deus complementa dizendo que Ramadhan veio para aumentar nossa piedade."
Anuar é filho de pai palestino e mãe brasileira, no entanto começou a seguir a religião aos 27 anos. "Quando Deus me tocou." Ele começou a aprender através de um CD. "Na época poucas coisas eram em português." O empresário é pai de quatro filhos. "As crianças são incentivadas a seguir a religião a partir dos 7 anos e a praticar o Ramadhan depois da puberdade."
História da família
O pai de Anuar viajou da Palestina ao Brasil em 1955, buscando uma oportunidade de emprego. "Para entrar na Europa e nos EUA o visto era muito caro. Outros parentes também vieram para a América do Sul, mas para a Venezuela." A mãe do empresário foi a segunda esposa. "Ele ficou um tempo com as duas esposas, depois se separou da primeira e continuou com a
minha mãe."
Sobre a religião, Anuar conta que o patriarca começou a aprender mais após chegar ao Brasil. "Ele veio muito jovem, aprendeu aqui, principalmente com missionários."
Atualmente Canoas já conta com uma sala de orações. "As mesquitas ficam em Porto Alegre e Sapucaia do Sul." Viagens para Palestina foram duas, em 1999 e 2013. "Fui para um casamento."
Anuar explica que acorda 30 minutos antes do pôr do sol e faz uma refeição leve. "Normalmente com tâmaras e um pouco de água. Na ausência da tâmara, comemos outra fruta."