A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) divulgou nesta segunda-feira (9) os finalistas da 66ª edição do Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo. Os vencedores serão conhecidos e premiados em evento marcado para a manhã desta quinta-feira (12), no Palácio da Justiça, em Porto Alegre.
Segundo a ARI, foram avaliados 302 trabalhos, sendo 218 de jornalistas profissionais e 84 de estudantes de jornalismo. Cada uma das 13 categorias tem cinco trabalhos finalistas. O Grupo Sinos é finalista em três categorias.
Na categoria “reportagem documentário vídeo”, o trabalho “Für Immer – Origens” é um dos finalistas. O documentário dirigido por Moacir Fritzen e Vandré Brancão, com idealização de Fernando Gusmão, foi lançado em julho deste ano, dentro das comemorações do bicentenário da imigração alemã.
A obra é a última da trilogia produzida pelo Grupo Sinos sobre a imigração alemã no Brasil. O primeiro filme foi lançado em 2017. “Für Immer – Para sempre” venceu o Prêmio ARI de Jornalismo daquele ano na categoria “reportagem cultural”. O segundo filme, “Für Immer – Gerações”, foi lançado em 2018.
Outro trabalho do Grupo Sinos que está entre os finalistas do Prêmio ARI de Jornalismo deste ano é uma fotografia feita pelo repórter Isaías Rheinheimer. Uma das cinco classificadas na categoria “fotojornalismo”, a foto batizada de “Heróis anônimos da enchente” mostra o trabalho de voluntários no resgate em áreas alagadas de São Sebastião do Caí. A foto foi estampada na capa-pôster do jornal ABC de 3, 4 e 5 de maio, fim de semana que a enchente histórica atingiu a região.
Já na categoria “charge”, Gabriel Renner ficou entre os finalistas com o trabalho “Alaga-se”, publicado na página 22 dos jornais do Grupo Sinos no dia 6 de junho deste ano. A charge é uma alusão à tragédia de maio, que atingiu milhares de imóveis no Vale do Sinos.
Segundo nota da ARI, a enchente de maio se destacou como um dos temas mais marcantes desta edição do prêmio. “A tragédia climática que afetou o Rio Grande do Sul gerou reportagens que abordaram as causas e consequências das cheias que devastaram o Estado”, informou a entidade.
“A proliferação de informações falsas e tentativas de golpe, especialmente via internet e redes sociais, agravaram a dificuldade dos gaúchos naquela situação. O Prêmio ARI deste ano reflete bem este acontecimento histórico e seu significado frente aos desafios ambientais atuais da humanidade”, conclui a nota.
Clique aqui para conferir a lista completa dos finalistas do 66º Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo.
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