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SITUAÇÃO PRECÁRIA

Trabalhadores argentinos são resgatados de trabalho análogo à escravidão no RS

Alguns moravam em uma casa que não contava com água encanada, vaso sanitário nem chuveiro

Kassiane Michel
Publicado em: 29/08/2024 às 10h:49 Última atualização: 29/08/2024 às 10h:50
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Trabalhadores são resgatados de condição análoga à escravidão em cidade do Rio Grande do Sul. Quatro argentinos, sem documentação que regularizasse a situação migratória, prestavam serviços consistentes na extração, corte e carregamento de lenha de eucalipto em Anta Gorda, no Norte do Estado. 

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Trabalhadores argentinos são resgatados de trabalho análogo à escravidão no RS

Foto: MPT/RS

A situação foi descoberta na última sexta-feira (23) durante uma operação fiscal feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), acompanhada pelo Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) e com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

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Trabalhadores argentinos são resgatados de trabalho análogo à escravidão no RS

Foto: MPT/RS

Os trabalhadores resgatados eram contratados sem que houvesse, pelo empregador, a exigência de visto para o trabalho ou de regularização de contrato de trabalho.

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O primeiro resgatado, de 47 anos, foi encontrado em um galpão de madeira improvisado e precário, onde morava. Ele recebeu os valores rescisórios calculados pelo MTE ainda na sexta-feira.

Os outros três estavam localizados em uma propriedade próxima ao local de trabalho. A casa não contava com água encanada, vaso sanitário ou chuveiro. O valor devido aos três trabalhadores a título de verbas rescisórias foi pago entre segunda e terça-feira (27).

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Os trabalhadores já retornaram para suas cidades de origem, na Argentina.

A lenha era vendida para ervateiras e um laticínio da região Norte.

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