Foi condenado a 22 anos e seis meses de prisão o cirurgião-dentista Délcio José Schuch, de 69 anos, que matou a esposa Margarete Rodrigues Schuch em Imbé, no litoral norte, em março de 2019. Na época, o homem assassinou a companheira com um tiro na cabeça e abandonou seu corpo às margens da RS-786.
Foto: Reprodução/ Google Street View
Além do homicídio qualificado (motivo torpe e feminicídio), ele também foi condenado por fraude processual. A decisão foi anunciada na tarde de quinta-feira (25).
Conforme o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), que denunciou o réu, o que motivou o crime foi o sentimento de posse e os ciúmes que Schuch sentia por Margarete. O disparo aconteceu no quarto que o casal dividia. A causa da morte da vítima foi hemorragia e ferimento craniano por arma de fogo.
O julgamento
A sessão aconteceu no Tribunal do Júri da Comarca de Tramandaí e foi encerrada por volta das 18 horas, após cerca de nove horas. Conforme o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), apenas o acusado foi ouvido em plenário.
Em conformidade com o veredito dos sete jurados (Conselho de Sentença), o juiz de Direito Gilberto Pinto Fontoura determinou a pena total ao réu de 22 anos e seis meses de prisão.
Pelo crime de homicídio qualificado, Schuch deve cumprir em regime inicial fechado. Por fraude processual, em função de se desfazer de indícios e provas de autoria e materialidade, são dois anos de detenção. Segundo o TJRS, o réu, que respondeu ao processo preso, não poderá recorrer em liberdade.
A reportagem tenta contato com a defesa de Schuch. O espaço está aberto para posicionamento.
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