Um sistema de tempestades de alto risco se aproxima do Rio Grande do Sul. A previsão é que o tempo severo atinja o Estado nesta terça-feira (16), afirma a MetSul Meteorologia. O fenômeno se afasta apenas na quinta-feira (18), indo em direção ao oceano.
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Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial
Confira a rota o sistema de tempestades adota nesta terça-feira:
Foto: Arte Alan Machado/GES
Na terça, uma baixa pressão em “níveis médios e altos de atmosfera” irá avançar dos Andes, da região de Mendonza, até o centro da Argentina, como nas cidades de Córdoba, Buenos Aires, Santa Fé e Entre Rios. Depois, o sistema viaja, no mesmo dia, para a região do Rio da Prata e Uruguai, gerando mais tempestades.
A baixa pressão se locomove do oeste para o leste do país uruguaio, aumentando as nuvens, já intensas, até o Rio Grande do Sul. Na costa do Uruguai e do Estado, a baixa pressão se aprofunda e as tempestades assolam diferentes regiões do RS até quarta.
O sul e a Campanha são as regiões mais atingidas do Estado na terça pelas chuvas, seguido da metade sul pelos ventos, principalmente as cidades de Bagé, Chuí, Jaguarão, Pelotas, Rio Grande, Santa Vitória do Palmas e outras próximas.
Entre terça e quarta-feira, as tempestades afetam ainda a metropolitana de Porto Alegre. Já ao longo de quarta, o sistema atinge do centro ao norte do Estado, enquanto se distancia em direção ao oceano.
Ele passa ainda por Santa Catarina e Paraná. Embora já esteja indo para o mar, ainda pode chover no norte do RS durante a quinta-feira (18), embora o tempo fique firme em boa parte do Estado gaúcho.
Sistema de tempestades
Comum no outono, o sistema de tempestades chega em janeiro, no verão, o período mais quente do ano. Com a grande quantidade de ar tropical quente e instável, os riscos do fenômeno aumentam, causando chuva intensa e temporais severos a destrutivos. Ou seja, a baixa pressão vem com um ar mais frio que, ao encontrar uma atmosfera aquecida, forma nuvens carregadas.
Ou seja, no norte da Argentina, a baixa pressão encontra o a ar quente e garante a energia para as tempestades. No Uruguai e no Estado, atinge os níveis médio e altos, potencializando seus efeitos, criando chuvas intensas, com rajadas de vento.
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