TRANSTORNOS

TEMPESTADE: Sobe para 150 o número de casas destelhadas em Rolante

Na primeira parcial, eram 100 casas atingidas

Publicado em: 17/01/2024 20:31
Última atualização: 17/01/2024 20:31

Um novo boletim da situação de Rolante, após a tempestade que atingiu parte do Vale do Paranhana e a região metropolitana, na noite desta terça-feira (16), foi divulgado pela Defesa Civil local, e o número de casas atingidas subiu para 150. Na primeira parcial, eram 100 casas atingidas.

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Estragos provocados pela tempestade que atingiu o Vale do Paranhana na noite de terça-feira Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial

Conforme Gustavo Madruga da Rosa, coordenador do órgão, estes imóveis ficaram parcialmente destelhados devido a força do vento, que atingiu 100 km/h. “Fechamos o dia com o registro de 150 imóveis danificados, cerca de 300 árvores caídas, especialmente no interior do município, e 50 postes de energia elétrica no chão”, atualiza.

O destelhamento das casas gerou uma corrida às lojas de materiais de construção. “A gente soube que somente uma loja atendeu 300 pessoas, nesta terça, em busca de telhas e outros itens para fazer reparos nas casas”, conta. Uma loja localizada no Bairro Rio Branco, um dos mais atingidos, esgotou o estoque de telhas brasilit ainda pela manhã.

“Fui na loja do bairro e já não tinham mais telhas para vender. Foi tudo. Aqui na volta, tivemos muitas casas destelhadas”, afirmou Paula Mapelli, que teve a casa parcialmente destelhada na Rua Tancredo Neves.

Ainda sem luz e sem sinal de telefonia

Desde a noite de terça, mais de 90% de Rolante está sem luz. A área central, por exemplo, está toda ela sem luz. Conforme o Corpo de Bombeiros, a queda de árvores sobre a rede elétrica rompeu cabos da rede alimentadora, que vem de Taquara. “Não há qualquer perspectiva por parte da RGE sobre a normalização do abastecimento”, assinala o comandante dos Bombeiros Voluntários, Leandro Luiz Gottschalk.

A companhia de energia elétrica, que tem uma subestação em Rolante, está atuando com dez equipes no município para tentar recuperar a rede danificada e, assim, religar a rede alimentadora.

A falta de energia elétrica também deixa a cidade praticamente incomunicável, já que também não há sinal de telefonia desde a madrugada. As antenas das companhias de telefone deixaram de emitir sinal por volta de 2 horas da madrugada. Com a falta de luz, essas torres são alimentadas por baterias, que possuem um tempo de carga limitado. Quando estes nobreak param de funcionar, o sinal de telefonia também não chega mais aos usuários, o que impossibilita a população de receber ou efetuar chamadas e de acessar dados móveis para navegar na Internet.

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