EFEITO DA CHUVA

TEMPESTADE: Risco de novos deslizamentos de terra em Três Coroas colocam Defesa Civil em alerta

Encostas em pontos da cidade do Vale do Paranhana são monitoradas por conta da chuva intensa; confira a situação

Publicado em: 16/06/2024 14:09
Última atualização: 16/06/2024 15:29

A Defesa Civil de Três Coroas, no Vale do Paranhana, está monitorando encostas em diferentes pontos da cidade por conta da quantidade de chuva que vem atingindo a região desde o início da manhã de sábado (15).


Vila Dreher Foto: Divulgação/ Defesa Civil de Três Coroas

Neste domingo (16), a ação ocorreu nos dois pontos: na Vila Dreher e na Rua Sapiranga, bairro Vila Nova, locais onde foram registrados deslizamentos de terra em meados de maio.

A região está com alerta para possibilidade de novos deslizamentos durante este domingo, emitidos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden).

Na medição das 21 horas de sábado (15), a régua de medição do Rio Paranhana na cidade mostrava que o nível da água estava em 50 centímetros. Ao longo da madrugada, o nível do rio subiu mais, chegando a 1,50 metro às 13 horas deste domingo.

Apesar da grande quantidade de água, não foi identificada nenhuma movimentação de massa durante a vistoria desta manhã, conforme o coordenador da Defesa Civil de Três Coroas, Augusto Dreher.

“Vistoriamos os locais e não há indícios que indiquem a possibilidade, mas os moradores precisam ficar atentos a sinais como inclinação anormal de postes ou árvores e muros e paredes estufados”, orienta.

Dreher explica que, quando existe precipitação acima da média, esses pontos vulneráveis são monitorados imediatamente. Em caso de deslizamento, é realizado um trabalho de contenção preventiva em conjunto com o Corpo de Bombeiros Voluntários e a Brigada Militar.

 

Vem mais chuva

Segundo estimativa da Defesa Civil, entre a tarde de hoje e a manhã de segunda-feira (17) possam ser acumulados volumes da ordem de 50 a 60 milímetros, volumes médios na região, “não descartando que pontualmente esses valores possam ser ultrapassados”.

“Se permanecermos neste cenário (entre 50 e 60 mm de chuva), o Paranhana e seus afluentes darão conta de escoar a água, sem a probabilidade de inundações, como vimos em maio”, esclarece.

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