Responsável pelo fornecimento de energia elétrica em Porto Alegre, parte da região metropolitana, no Litoral Norte e no Sul do Estado, a CEEE Equatorial está no centro de uma enxurrada de críticas. As reclamações de demora no atendimento e solução de problemas aumentaram após a tempestade que atingiu a capital nesta terça-feira (16).
Foto: Vinícius Brito/Especial
Segundo a empresa, logo após o temporal havia 620 mil clientes sem luz. Entre eles, hospitais, órgãos públicos e estações de tratamento e bombeamento de água. Somente em Porto Alegre, segundo o Dmae, na manhã desta quarta havia 1,2 milhão de pessoas sem água devido à falta de energia.
O prefeito Sebastião Melo (MDB) e o governador Eduardo Leite (PSDB) não pouparam críticas ao trabalho da CEEE Equatorial. Melo reclamou da dificuldade de contato com a empresa e Leite falou em responsabilização pelo atendimento abaixo do esperado.
A falta de luz provocou, ao longo do dia, uma corrida a espaços de acesso público da capital que contam com geradores. Nos shoppings centers havia longas filas para acessar as tomadas. Há relatos de pessoas que ficaram meia hora aguardando para recarregar a bateria do celular. Movimento semelhante foi registrado em supermercados.
Quando volta a luz em Porto Alegre?
Por volta das 17 horas a CEEE Equatorial informou que quase 60% dos 620 mil clientes que estavam sem luz no fim da noite de terça já estão com o serviço normalizado. Isso inclui a capital e demais municípios da área de concessão.
Segundo o presidente da CEEE Equatorial, Riberto Barbanera, este percentual ainda vai aumentar nas próximas horas. No entanto, ele pondera que a totalidade dos clientes atingidos vai demorar para ser atendida. “Até sexta ou sábado devemos normalizar”, informou. Barbanera anunciou que profissionais de outras empresas do grupo Equatorial estão vindo para reforçar o trabalho no Rio Grande do Sul.
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