A água subiu rapidamente pelas ruas de Lindolfo Collor na manhã desta terça-feira (30). Com pontos da cidade alagados, moradores foram vistos retirando móveis de dentro das casas, na tentativa de salvá-los.
Foto: Débora Ertel/GES-Especial
Os moradores estavam levando os objetos que conseguiam para pontos mais altos da Avenida Capivara. Enquanto isso, a mobília também era retirada da prefeitura do município, que já tinha pontos alagados.
As chuvas excessivas estão causando alagamentos e outros transtornos em todo o Estado.
Muro de contenção
Foto: Débora Ertel/GES-Especial
Em outra altura da avenida, equipes do curtume Minuano estão construindo um muro de contenção para tentar conter o avanço do arroio Feitoria, usando materiais de construção como pedras, areia, madeira e lona.
Abrigos
A prefeitura já organizou dois abrigos para acolher as famílias desalojadas por causa da enchente. Um dos pontos é o Ginásio Municipal Guido João Feldmann. O outro é Salão São Roque, no bairro 48 Baixa.
Na manhã desta terça, o casal Flávia e Bruno Petry, 22 e 25 anos, corriam contra o tempo para tirar o que podiam de dentro de casa. Na cheia de junho, as águas destruíram praticamente tudo o que havia na residência e, em setembro, faltaram centímetros para a enchente atingir o local novamente.
Eles moram na Avenida Capivara e construíram a casa a mais de dois metros de altura do nível da rua. Quem também agilizava a mudança eram os funcionários da administração municipal. A água já estava tomando conta do pátio e a expectativa é de que as salas do porão do prédio, onde funciona a Secretaria da Agricultura e Emater, entre outros, fique totalmente alagado.
*Com informações de Débora Ertel
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