EM FUNÇÃO DAS CHUVAS

TEMPESTADE: Mais de 600 pessoas estão fora de casa no Vale do Paranhana

Só em Parobé, 500 pessoas precisaram sair de suas residências em função do aumento da água

Publicado em: 01/05/2024 09:09
Última atualização: 01/05/2024 10:07

No Vale do Paranhana, mais de 600 pessoas estavam fora de casa na manhã desta quarta-feira (1º). Só em Parobé, são 500 pessoas. Já em Taquara, a prefeitura informou que 120 moradores tiveram que sair de seus endereços. Em Rolante, eram 13 pessoas desabrigadas. A entrada da cidade está transitável em uma pista.


Ruas alagadas em Parobé, no Vale do Paranhana. Foto: Prefeitura Parobé

Em Parobé, do total de desalojados, 200 estão abrigadas em duas escolas: na Noemy Fay dos Santos, no bairro Nova Guarujá, e na Padre Afonso Kist, no distrito de Santa Cristina do Pinhal. O restante está na casa de familiares ou amigos. 

Há vários bairros afetados, porém os mais atingidos são Mariana, Nova Guarujá, Paraíso e XV. A prefeitura informa que os acessos seguem liberados na cidade.

O diretor da Defesa Civil de Parobé, Joel Vargas, relata que ainda há alagamento, mas o nível do rio está baixando. "Se continuar assim, o rio já fica dentro da caixa, pelo menos nos bairros Paraíso, Mariana e XV", salienta. Já nos bairros São João e Pinhal demora um pouco mais, porque, enquanto baixa de um lado, começa a subir nessas áreas.

As famílias de Parobé que precisarem de apoio, devem entrar em contato com a equipe da Defesa Civil pelo telefone (51) 99138-4714 para agendar a remoção.

Em Taquara, a prefeitura informa que há 80 pessoas no ginásio do Ciep, no bairro Empresa, e 36 na sede campestre do CTG O Fogão Gaúcho. 

Em Rolante, os rios Areia e Rolante tiveram uma baixa de aproximadamente 2 metros no final da madrugada, mas com a continuidade da chuva, pode voltar a subir. Segundo o presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários de Rolante, Paulo Ricardo Schonardie, o bairro Grassmann estava todo alagado e liberou por volta das 5 horas.

O coordenador da Defesa Civil, Gustavo Luiz Madruga da Rosa, os 13 desabrigados estão na escola Souza Cruz. "Estamos orientando também as pessoas que moram em uma zona de risco, nas áreas de alagamento e de deslizamento, que é a nossa próxima preocupação", explica. Rosa salienta que a Defesa Civil segue fazendo esse monitoramento, visto que o solo está muito encharcado.

Em Lindolfo Collor, na Encosta da Serra, a situação também é complicada. Elizandra Tavares dos Santos busca informações da mãe, Veranice Tavares, que mora no bairro 48 Baixa. Segundo ela, a ausência de contato segue desde terça (30) à noite. Horas antes, a mãe compartilhou um vídeo que mostra que a água já estava próxima de atingir o telhado da casa. "Estão sem luz sem nada e nós não conseguimos falar com ela porque estão sem bateria no celular", explica. Segundo o prefeito, Gaspar Behne, a equipe municipal já sabe do caso e a família já está orientada.

Últimas informações sobre Lindolfo Collor podem ser acessadas aqui.

*Colaborou: Nadine Funck

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