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Tempestade de raios chama atenção na Região Sul do Brasil em meio à densa camada de fumaça

Imagens de satélite indicavam uma grande quantidade de fumaça de queimadas chegando ao Sul do Brasil com alta densidade

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Publicado em: 07/09/2024 às 11h:47 Última atualização: 07/09/2024 às 11h:47
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Uma tempestade de raios foi registrada na manhã deste sábado (7) em meio à densa camada de fumaça que vem do Norte da América do Sul e cobre os três estados da Região Sul do País. Apesar de descargas elétricas serem consideradas normais nesta área, especialmente entre a primavera e o verão, o que chama atenção é justamente ocorrer durante esse corredor de fumaça.

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Imagem de corredor de fumaça no Brasil | abc+



Imagem de corredor de fumaça no Brasil

Foto: NOAA/NASA

Conforme a MetSul Meteorologia, essa tempestade foi vista nesta manhã na Serra gaúcha. Nuvens carregadas se formaram e trouxeram descargas com raios nuvem-solo em Caxias do Sul e outras localidades serranas.

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O que causou essa instabilidade?

Os meteorologistas explicam que essa instabilidade é consequência do ingresso de ar mais quente na metade norte do Rio Grande do Sul e que encontrou a atmosfera fria, que na sexta (6) trouxe marcas abaixo de zero nos Campos de Cima da Serra.
“O avanço do ar mais quente sobre o ar frio, como numa frente quente, acabou por gerar nuvens mais carregadas que provocaram as ocorrência de descargas atmosféricas”, esclarece a MetSul.
Os volumes de chuva foram baixos. Em alguns pontos, apenas os raios foram registrados, rasgando o céu enfumaçado.

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Essa fumaça acompanha correntes de vento vindas do Norte, pelo interior da América do Sul, a Leste da Cordilheira dos Andes, que traz também ar quente para o Sul do Brasil neste fim de semana, com elevação acentuada da temperatura em muitas áreas.

Fumaça vista de cima

Imagens de satélite do começo da manhã, registradas pelo GOES-16 da NOAA/NASA, mostravam que o corredor de fumaça voltou a atuar depois de dois dias de atmosfera limpa pela atuação de uma massa de ar frio.

Ainda de acordo com a MetSul, as imagens do GOES-16 indicavam uma grande quantidade de fumaça de queimadas chegando ao Sul do Brasil com alta densidade, ingressando a partir do noroeste gaúcho, “o que inevitavelmente vai levar à redução de visibilidade com aspecto de névoa no céu”.

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