O forte temporal que atingiu o Rio Grande do Sul entre a noite de terça-feira (16) e a madrugada desta quarta-feira (17) deixou marcas severas em Porto Alegre. Há registros de postes, árvores e placas caídas por diversas regiões da cidade, desde a Zona Norte até a Zona Sul. Em alguns pontos, até mesmo o sinal de internet não está disponível. Conforme o prefeito Sebastião Melo (MDB), a estimativa é de que 1,2 milhão de pessoas estejam sem água na capital. Cinco das seis estações de captação tiveram a energia afetada.
Foto: Prefeitura de Porto Alegre
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Dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) apontam para ventos de 89 km/h na região do Aeroporto Salgado Filho. Em apenas uma hora, a chuva chegou aos 76 milímetros, mais da metade prevista para janeiro, que é de 110 mm.
A água e destroços também interromperam o trânsito na tricheira da Avenida Ceará. Outro local com estragos causados pelo temporal foi a Avenida Osvaldo Aranha, próxima à Redenção, o que atrapalha o fluxo de veículos. Ao menos seis escolas da rede municipal foram danificadas, são elas: EMEI Vale Verde (destelhamento), EMEB Liberato (portas e janelas quebradas), EMEI Jardim Bento Gonçalves (destelhamento), EMEI Vila Valneri (falta de energia), EMEF Gov Ildo Meneghetti (destelhamento) e EMEI Maria Marques Fernandes (sem energia e alagamento).
Imagens do videomonitoramento do Ceic-POA mostram o impacto do temporal da última noite na Orla do Guaíba, em Porto Alegre. pic.twitter.com/xF3G7Lz72S
— Ceic Porto Alegre (@CEIC_POA) January 17, 2024
O prefeito relatou que os serviços de saúde também foram atingidos. No Posto de Saúde da Cruzeiro, uma cachoeira se formou no interior do prédio. Já o Hospital de Pronto-Socorro, Hospital de Clínicas, Instituto de Cardiologia, Centro de Saúde IAPI e o pronto-atendimento da Vila dos Comerciários estão sem luz. Melo se reúne ainda pela manhã com equipes de todas as secretarias para avaliar a publicação de possível decreto de situação de emergência no município.
