CULTIVO
Técnicas de irrigação salvam lavouras do Vale do Sinos durante estiagem
Agricultores já sofrem com perdas de produção em decorrência da falta de chuva
Última atualização: 17/01/2024 15:24
Com a estiagem que afeta o Rio Grande do Sul, os agricultores da região do Vale do Sinos tentam salvar suas plantações com as técnicas de irrigação. Os municípios da região metropolitana, até o momento, ainda não estão em estado de emergência pela estiagem, mas a falta de chuva tem castigado e preocupado os produtores, principalmente os que cultivam milho e hortaliças. Segundo o engenheiro agrônomo e assistente técnico da regional da Emater em Porto Alegre, Marcelo Biassusi, apesar de ter um valor elevado, a irrigação é o que garante a plantação. "Porém, só a irrigação não é tudo. É preciso medidas maiores para não ter perda nos tempos de seca", explica.Para Biassusi, umas das principais medidas, além de molhar o cultivo, é o tratamento do solo. "Não adianta somente molhar, a água precisa infiltrar no solo e tratando bem ele, o solo se torna um reservatório natural da planta. Outra coisa é que o principal armazenamento de água não pode ser só de açude, porque em momentos de estiagem o açude seca", salienta o engenheiro. "A irrigação é um processo caro, mas em pouco tempo se paga", acrescenta.
Segundo o agricultor Glademir Nitsche, morador de Lomba Grande, em Novo Hamburgo, sem a irrigação, principalmente nesta época do ano, não tem como produzir. "Trabalho com hortaliças, alguns legumes e tubérculos e sem a irrigação seria impossível a produção. Para não perdermos tanto, no verão a gente diminui a quantidade de plantação para darmos conta com a rega", conta Nitsche.
Mesmo sem muitas perdas das plantações, a seca afeta financeiramente os produtores. "Sem chuva há mais irrigação e, com isso, o valor da conta de energia elétrica também aumenta. Como não temos o que fazer em relação a isso, estamos investindo em placas solares para diminuir a conta da luz", diz o agricultor.
Avaliação
Segundo Biassusi, este início do ano está bem parecido com o mesmo período do ano passado. "Na região, não tivemos efeitos negativos fortes, mas se comparar com o RS, aí podemos dizer que a estiagem está mais severa. As regiões de Ijuí, Santa Rosa e Frederico Westphalen estão em estado crítico, com perda de lavoura", avalia o engenheiro agrônomo.
Com a estiagem que afeta o Rio Grande do Sul, os agricultores da região do Vale do Sinos tentam salvar suas plantações com as técnicas de irrigação. Os municípios da região metropolitana, até o momento, ainda não estão em estado de emergência pela estiagem, mas a falta de chuva tem castigado e preocupado os produtores, principalmente os que cultivam milho e hortaliças. Segundo o engenheiro agrônomo e assistente técnico da regional da Emater em Porto Alegre, Marcelo Biassusi, apesar de ter um valor elevado, a irrigação é o que garante a plantação. "Porém, só a irrigação não é tudo. É preciso medidas maiores para não ter perda nos tempos de seca", explica.Para Biassusi, umas das principais medidas, além de molhar o cultivo, é o tratamento do solo. "Não adianta somente molhar, a água precisa infiltrar no solo e tratando bem ele, o solo se torna um reservatório natural da planta. Outra coisa é que o principal armazenamento de água não pode ser só de açude, porque em momentos de estiagem o açude seca", salienta o engenheiro. "A irrigação é um processo caro, mas em pouco tempo se paga", acrescenta.
Segundo o agricultor Glademir Nitsche, morador de Lomba Grande, em Novo Hamburgo, sem a irrigação, principalmente nesta época do ano, não tem como produzir. "Trabalho com hortaliças, alguns legumes e tubérculos e sem a irrigação seria impossível a produção. Para não perdermos tanto, no verão a gente diminui a quantidade de plantação para darmos conta com a rega", conta Nitsche.
Mesmo sem muitas perdas das plantações, a seca afeta financeiramente os produtores. "Sem chuva há mais irrigação e, com isso, o valor da conta de energia elétrica também aumenta. Como não temos o que fazer em relação a isso, estamos investindo em placas solares para diminuir a conta da luz", diz o agricultor.
Avaliação
Segundo Biassusi, este início do ano está bem parecido com o mesmo período do ano passado. "Na região, não tivemos efeitos negativos fortes, mas se comparar com o RS, aí podemos dizer que a estiagem está mais severa. As regiões de Ijuí, Santa Rosa e Frederico Westphalen estão em estado crítico, com perda de lavoura", avalia o engenheiro agrônomo.
Segundo o agricultor Glademir Nitsche, morador de Lomba Grande, em Novo Hamburgo, sem a irrigação, principalmente nesta época do ano, não tem como produzir. "Trabalho com hortaliças, alguns legumes e tubérculos e sem a irrigação seria impossível a produção. Para não perdermos tanto, no verão a gente diminui a quantidade de plantação para darmos conta com a rega", conta Nitsche.