Um taxista de 63 anos foi assaltado durante corrida na madrugada de sábado para domingo (22) em Novo Hamburgo. O trabalhador pegou um passageiro na frente de uma casa noturna na Avenida Coronel Travassos, no bairro Rondônia, às 3h50. Bem vestido, o homem teria saído da danceteria. Ele sentou no banco traseiro e pediu para ser levado até as imediações do Parcão.
No caminho, o passageiro colocou uma arma na cabeça do taxista e disse que era assalto. Mandou a vítima entregar o celular e o dinheiro, em torno de R$ 30. Determinou que parasse a Chevrolet Tracker no cruzamento das ruas Santa Vitória do Palmar e São Jerônimo, no bairro Jardim Mauá. Desceu e foi embora, caminhando.
Conforme a vítima, o criminoso é branco, de estatura média, barba comprida e cabelo escuro, curto e liso. Vestia uma jaqueta preta. Câmeras da casa noturna deverão ser analisadas pela Polícia Civil.
“O risco é igual”
“Nós também estamos sendo vítimas, não só os motoristas de aplicativos”, comenta outro taxista de Novo Hamburgo, de 39 anos. “Somos concorrentes, mas estamos no mesmo barco. O risco é igual. Senta um passageiro no banco traseiro e do nada anuncia o roubo.”
O taxista, desde 2009 na profissão, frisa que muitos colegas não fazem boletim de ocorrência. “Eu mesmo fui assaltado há uns sete meses e não registrei.” Ele conta que o passageiro saiu da estação Novo Hamburgo do trem, na área central. “Um rapaz bem ajeitado. Pediu corrida ao Kephas. Perto do destino, senti uma coisa na barriga. Era um revólver preto. Ele disse que só queria o dinheiro. Entreguei e foi embora.”
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