LGBTQIA+
Tarde da Diversidade levou cultura e diversão à Praça 20 de Setembro no fim de semana
Evento tem como finalidade dar visibilidade e combater o preconceito ao público LGBTQIA+
Última atualização: 06/11/2023 07:43
Com diversas atividades de música, lazer e palestras, a 10ª Tarde da Diversidade Cultural ocorreu neste final de semana, na Praça 20 de Setembro, conhecida como Praça da Biblioteca. Com entrada gratuita e aberto à comunidade, o evento tem como finalidade dar visibilidade e combater o preconceito ao público LGBTQIA+.
Para a drag queen e marketeira digital Gabrielly Pereira Rosa, de 26 anos, atividades assim são fundamentais para a construção de um mundo mais tolerante. "Eu nunca sofri preconceito de onde eu vim, mas, quando saio para outros lugares, sinto os olhares de maldade, então eventos como esse são para mostrar que a gente também pode andar nas ruas, trabalhar... nós podemos ocupar esses espaços e mostrar quem somos", comenta Gabrielly, que é Vice Top Drag Diversidade RS.
Espaço para sonhar
Aurora Matos da Silva é costureira e drag. Ela explica que ser drag vai além de simplesmente vestir um traje. "É uma arte da qual qualquer um pode participar, de qualquer gênero. É uma expressão da nossa liberdade", define.
A artista enxerga ações como a Tarde da Diversidade como uma arma no combate ao preconceito. "Ter atividades assim fora das épocas das paradas faz com que as pessoas enxerguem a gente a cada vez que elas saem de suas bolhas. Eventos que são feitos em qualquer época do ano mostram que a gente está aí no dia a dia e ajudam a sermos vistos como iguais", completa.
O bailarino e esteticista animal William Rodrigo da Silva, de 29 anos, é apaixonado por dança. Ele diz que, depois de ter passado alguns anos afastado da profissão de dançarino devido a problemas pessoais, foi a Tarde da Diversidade que o trouxe de volta. "Eu já conhecia os guris (Degê Becker e Joel Netto, produtores da Tarde da Diversidade) de outros eventos, então eles me convidaram para participar a partir da oitava edição e eu aceitei", contou.
Lucro colorido
A vendedora leopoldense Aline Josiane Santos, de 28 anos, produz canecas personalizadas há três meses e, há um mês, decidiu vender também em eventos. A Tarde da Diversidade foi o primeiro de que ela participou com o tema LGBT. "Ainda não sei estimar em números, mas já recebi um bom público até agora. Isso mostra que nós, LGBT, também fomentamos a economia e que fazemos a diferença."
Próximas edições
De acordo com o diretor da D'Beck Eventos, Douglas Fortes Becker (Degê), a Tarde da Diversidade Cultural ocorre de três a quatro vezes por ano, geralmente nos meses de fevereiro, agosto e novembro. Ainda sem data definida, Degê estima que a próxima edição deve ocorrer entre os meses de fevereiro e março. Sem fazer uso de dinheiro público, a atividade é mantida através de vaquinhas e de outros eventos para angariar o orçamento necessário para a ação.
Com diversas atividades de música, lazer e palestras, a 10ª Tarde da Diversidade Cultural ocorreu neste final de semana, na Praça 20 de Setembro, conhecida como Praça da Biblioteca. Com entrada gratuita e aberto à comunidade, o evento tem como finalidade dar visibilidade e combater o preconceito ao público LGBTQIA+.
Para a drag queen e marketeira digital Gabrielly Pereira Rosa, de 26 anos, atividades assim são fundamentais para a construção de um mundo mais tolerante. "Eu nunca sofri preconceito de onde eu vim, mas, quando saio para outros lugares, sinto os olhares de maldade, então eventos como esse são para mostrar que a gente também pode andar nas ruas, trabalhar... nós podemos ocupar esses espaços e mostrar quem somos", comenta Gabrielly, que é Vice Top Drag Diversidade RS.
Espaço para sonhar
Aurora Matos da Silva é costureira e drag. Ela explica que ser drag vai além de simplesmente vestir um traje. "É uma arte da qual qualquer um pode participar, de qualquer gênero. É uma expressão da nossa liberdade", define.
A artista enxerga ações como a Tarde da Diversidade como uma arma no combate ao preconceito. "Ter atividades assim fora das épocas das paradas faz com que as pessoas enxerguem a gente a cada vez que elas saem de suas bolhas. Eventos que são feitos em qualquer época do ano mostram que a gente está aí no dia a dia e ajudam a sermos vistos como iguais", completa.
O bailarino e esteticista animal William Rodrigo da Silva, de 29 anos, é apaixonado por dança. Ele diz que, depois de ter passado alguns anos afastado da profissão de dançarino devido a problemas pessoais, foi a Tarde da Diversidade que o trouxe de volta. "Eu já conhecia os guris (Degê Becker e Joel Netto, produtores da Tarde da Diversidade) de outros eventos, então eles me convidaram para participar a partir da oitava edição e eu aceitei", contou.
Lucro colorido
A vendedora leopoldense Aline Josiane Santos, de 28 anos, produz canecas personalizadas há três meses e, há um mês, decidiu vender também em eventos. A Tarde da Diversidade foi o primeiro de que ela participou com o tema LGBT. "Ainda não sei estimar em números, mas já recebi um bom público até agora. Isso mostra que nós, LGBT, também fomentamos a economia e que fazemos a diferença."
Próximas edições
De acordo com o diretor da D'Beck Eventos, Douglas Fortes Becker (Degê), a Tarde da Diversidade Cultural ocorre de três a quatro vezes por ano, geralmente nos meses de fevereiro, agosto e novembro. Ainda sem data definida, Degê estima que a próxima edição deve ocorrer entre os meses de fevereiro e março. Sem fazer uso de dinheiro público, a atividade é mantida através de vaquinhas e de outros eventos para angariar o orçamento necessário para a ação.