REPERCUSSÃO
Tarcísio nega atrito com Maria do Rosário e avalia permanência no PT
Após discussão em grupo do partido se tornar pública, ex-prefeito de Novo Hamburgo repercutiu temas polêmicos no Ponto e Contraponto
Última atualização: 23/01/2024 13:43
O ex-prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann (PT), participou na manhã desta segunda-feira (6) do Ponto e Contraponto, da Rádio ABC 103.3 FM, mediado pelo comunicador Anderson Dilkin. Após a notícia publicada no Jornal NH - que deu conta de discussão no grupo de WhatsApp do partido em função da permanência na sigla - o assunto foi repercutido ao longo da atração.
Entre os demais debatedores presentes estavam Celso Tres, procurador da República, e Marcelo Clark Alves, presidente do conselho de administração da Associação Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo (Aspeur).
Logo na largada, Tarcísio destacou que optou esperar a poeira baixar e recebeu muitos apelos, inclusive de filiados de outros estados, para não deixar o PT. Entre os assuntos que permeiam o horizonte do ex-prefeito, cita preocupações e dilemas da sobrevivência, como a questão climática e o aumento da desigualdade social, por exemplo. “Posso até sair do partido, mas não sairei dessa perspectiva”, afirmou.
O petista também comentou a respeito dos motivos que levaram a renunciar à candidatura ao cargo de deputado federal nas eleições de outubro passado. Como ponto central esteve a divisão de recursos do fundo eleitoral para financiar candidaturas do partido. Inicialmente, havia sinalização de que receberia em torno de R$ 190 mil. "Aí teve um anúncio que teria um corte de 40% nos valores, que virou em torno de R$ 109 mil, só que dos eleitos, não cortaram", complementou.
Antes do início da campanha eleitoral, Tarcísio ressalta que procurou a direção estadual do PT para estabelecer critérios claros de distribuição dos respectivos valores, que levassem em consideração a construção histórica do candidato e a região do qual pertencem. Além disso, reclamou que a sigla se diz socialista, mas não cumpre essa mesma bandeira com seus quadros. "Que socialismo é esse que dá R$ 2 milhões para um e R$ 20 mil para outro?", questionou.
Com relação ao possível atrito envolvendo a deputada federal Maria do Rosário (PT), Tarcísio fez questão de frisar que a citação não ocorreu de forma particular. A referência ao longo ocorreu em função de discussão "mais acalorada" com apoiadores da parlamentar no Município, registradas em grupos de WhatsApp do partido.
Como um bastidor, a partir do momento em que anunciou a intenção de concorrer, isto no início de 2022, o ex-prefeito comunicou os parlamentares eleitos da sigla para "pedir uma canja". Colocando-se na disputa como um nome que precisava arrancar com boa quantidade de votos na região para obter sucesso, tentou articular seu espaço - mas não teve êxito.
"Todos os candidatos que eram deputados acabaram aumentando sua artilharia aqui na região. Se é uma guerra, sem quartel e sem fronteiras, é difícil fazer política", lamentou.
O ex-prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann (PT), participou na manhã desta segunda-feira (6) do Ponto e Contraponto, da Rádio ABC 103.3 FM, mediado pelo comunicador Anderson Dilkin. Após a notícia publicada no Jornal NH - que deu conta de discussão no grupo de WhatsApp do partido em função da permanência na sigla - o assunto foi repercutido ao longo da atração.
Entre os demais debatedores presentes estavam Celso Tres, procurador da República, e Marcelo Clark Alves, presidente do conselho de administração da Associação Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo (Aspeur).
Logo na largada, Tarcísio destacou que optou esperar a poeira baixar e recebeu muitos apelos, inclusive de filiados de outros estados, para não deixar o PT. Entre os assuntos que permeiam o horizonte do ex-prefeito, cita preocupações e dilemas da sobrevivência, como a questão climática e o aumento da desigualdade social, por exemplo. “Posso até sair do partido, mas não sairei dessa perspectiva”, afirmou.
O petista também comentou a respeito dos motivos que levaram a renunciar à candidatura ao cargo de deputado federal nas eleições de outubro passado. Como ponto central esteve a divisão de recursos do fundo eleitoral para financiar candidaturas do partido. Inicialmente, havia sinalização de que receberia em torno de R$ 190 mil. "Aí teve um anúncio que teria um corte de 40% nos valores, que virou em torno de R$ 109 mil, só que dos eleitos, não cortaram", complementou.
Antes do início da campanha eleitoral, Tarcísio ressalta que procurou a direção estadual do PT para estabelecer critérios claros de distribuição dos respectivos valores, que levassem em consideração a construção histórica do candidato e a região do qual pertencem. Além disso, reclamou que a sigla se diz socialista, mas não cumpre essa mesma bandeira com seus quadros. "Que socialismo é esse que dá R$ 2 milhões para um e R$ 20 mil para outro?", questionou.
Com relação ao possível atrito envolvendo a deputada federal Maria do Rosário (PT), Tarcísio fez questão de frisar que a citação não ocorreu de forma particular. A referência ao longo ocorreu em função de discussão "mais acalorada" com apoiadores da parlamentar no Município, registradas em grupos de WhatsApp do partido.
Como um bastidor, a partir do momento em que anunciou a intenção de concorrer, isto no início de 2022, o ex-prefeito comunicou os parlamentares eleitos da sigla para "pedir uma canja". Colocando-se na disputa como um nome que precisava arrancar com boa quantidade de votos na região para obter sucesso, tentou articular seu espaço - mas não teve êxito.
"Todos os candidatos que eram deputados acabaram aumentando sua artilharia aqui na região. Se é uma guerra, sem quartel e sem fronteiras, é difícil fazer política", lamentou.
Entre os demais debatedores presentes estavam Celso Tres, procurador da República, e Marcelo Clark Alves, presidente do conselho de administração da Associação Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo (Aspeur).
Logo na largada, Tarcísio destacou que optou esperar a poeira baixar e recebeu muitos apelos, inclusive de filiados de outros estados, para não deixar o PT. Entre os assuntos que permeiam o horizonte do ex-prefeito, cita preocupações e dilemas da sobrevivência, como a questão climática e o aumento da desigualdade social, por exemplo. “Posso até sair do partido, mas não sairei dessa perspectiva”, afirmou.