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Suspeita de fraude em cestas básicas para atingidos pela enchente tem buscas na casa do prefeito de Cachoeirinha

Residência do prefeito Cristian Wasem (MDB) já havia sido alvo do MPRS em março deste ano; mandados também foram cumpridos na sede da prefeitura

Juliano Piasentin
Publicado em: 07/06/2024 às 10h:46 Última atualização: 07/06/2024 às 13h:23
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A Prefeitura de Cachoeirinha, foi alvo, na manhã desta sexta-feira (7), de mandados de buscas e apreensão do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). A ação foi motivada por investigações que apuram a ocorrência de sobrepreço e superfaturamento na aquisição de cestas básicas por parte do poder público. Os alimentos seriam encaminhados para vítimas das enchentes. 

Prefeitura de Cachoeirinha foi alvo de operação do MPRS | abc+



Prefeitura de Cachoeirinha foi alvo de operação do MPRS

Foto: MPRS

Além das instalações da prefeitura, a casa do prefeito Cristian Wasem (MDB) também foi objeto dos mandados de busca. As residências de empresários e empresas envolvidas na compra e venda dos produtos, foram outros locais com a presença do MPRS e agentes da Polícia Civil.

Essa foi a segunda vez em que a residência de Wasem foi alvo de cumprimento de mandados em 2024. A primeira ocorreu em março deste ano. 

As ordens para o cumprimento das ações foram expedidas pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). Constam como investigados, agentes públicos e particulares, todos envolvidos nas contratações emergenciais suspeitas.

Reportagem de Giovani Grizotti, da RBS TV, mostra que itens foram adquiridos por valores exorbitantes.
Alguns apresentam diferença de até 400% nos preços praticados no mercado ao cobrado pela empresa.

Durante a reportagem, a prefeitura afirma que houve um erro no momento do lançamento das notas, mas que nenhum dos valores foi realmente pago e a compra acabou suspensa. Uma sindicância interna foi aberta para esclarecer a situação.

As investigações são conduzidas pela promotora de Justiça Letícia Elsner Pacheco, sob a coordenação do procurador de Justiça Fábio Costa Pereira, coordenador da Procuradoria da Função Penal Originária.

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