O Rio Grande do Sul foi novamente alcançado pela fumaça das queimadas na Amazônia. O fenômeno altera a coloração do céu, o deixando acinzentado e com aspecto de névoa. Há redução de visibilidade, com o sol laranja e vermelho. Além disso, a poluição afeta a qualidade do ar.
A MetSul Meteorologia explica que uma área da América do Sul está coberta por consequência das queimadas. No decorrer da semana, a presença de fumaça vai aumentar e atingir regiões que ainda não tinham registrado fuligem em suspensão na atmosfera, resultado de correntes de vento do quadrante Norte.
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Um corredor de vento a cerca de 1,5 mil metros de altitude, que se origina no Sul da Amazônia e desce até o território gaúcho, trará ainda mais fumaça para o Sul do Brasil.
Modelos meteorológicos indicam que haverá muita fumaça de queimadas no decorrer desta semana nos três estados do Sul do Brasil, ainda mais que ar mais quente atuará durante o período na região. A fumaça também vai atingir áreas da Argentina e do Uruguai.
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Saiba os riscos dos índices ruins e muito ruins à população
Desde o fim de semana, a qualidade do ar tem piorado mais no RS por conta das queimadas na Amazônia. A MetSul chama a atenção para o risco a parte da população até o começo da semana. Grupos mais sensíveis podem ter que optar pelo uso de máscara para se proteger.
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Com base na tabela que mede a qualidade do ar, chamada de AQI (Air Quality Index), da agência ambiental dos Estados Unidos (EPA), no sábado, o ar chegou a níveis ruins a muito ruins em parte do território gaúcho. Em Passo Fundo, o índice atingiu 156 e, em Porto Alegre, o AQI alcançou 106. Não foram divulgados os índices desta segunda-feira (9).
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