O setembro amarelo, mês temático dedicado ao debate sobre saúde mental e valorização da vida, tem movimentado ações direcionadas aos jovens no Vale dos Sinos. Nesta terça-feira (10), o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, ocorre a segunda palestra no Colégio 25 de Julho, em Novo Hamburgo, de uma série que vai até o dia 19.
Foto: Geoff Guich
Promovido pelo grupo “Tamu Junto Viva+”, o evento reúne 34 escolas das redes municipal, estadual e privada de Novo Hamburgo, Estância Velha, Campo Bom, São Leopoldo e Gravataí. Até o momento, mais de sete mil alunos estão inscritos.
Segundo o voluntário Dionísio Hatzenberger, um dos coordenadores do grupo, a recepção dos jovens tem sido especial. “Foram momentos incríveis de aprendizado e fortalecimento de identidade dos estudantes. Nesta edição, quase duplicamos o número do ano passado”, afirma.
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O combate ao bullying e a afirmação da própria identidade foram os norteadores escolhidos para a segunda edição do evento. As palestras promovidas pelo projeto são divididas em três momentos: o saber, com o auxílio de psicólogos; a superação, com a presença de lideranças comunitárias; e a reflexão, momento mais filosófico entre os adolescentes.
Para Hatzenberger, um dos pontos mais importantes do evento é a oportunidade de os jovens se conectarem com psicólogos, o que oportuniza acesso ao atendimento mais personalizado com profissionais da área. “Através desse evento, os alunos podem se conectar com psicólogos voluntários do grupo. Nossa maior expectativa é o retorno dos alunos, que sempre nos recebem muito bem”, disse.
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Ainda restam algumas vagas para os próximos dias de evento. As instituições de ensino interessadas podem se inscrever pelo site tamujuntovivamais.com.br.
Apoio emocional
O movimento nacional do Centro de Valorização da Vida (CVV) conta com o apoio de 42 voluntários só em Novo Hamburgo. O grupo, que tem mais de três mil voluntários brasileiros, também aproveita as ações do setembro amarelo para organizar atividades em escolas e empresas.
Segundo o voluntário Valdir Thadeu Hoff, a organização gratuita presta apoio pelo telefone 188, disponível 24 horas por dia. Ao todo, são mais de três milhões de atendimentos anuais no País inteiro. “Não julgamos e nem questionamos a ligação, e o sigilo é total. Temos voluntários treinados para poder falar com as pessoas e dar a elas o direito ao desabafo. É uma espécie de pronto-socorro emocional”, explica.
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Em parceria com o Ministério da Saúde e a Associação de Psiquiatria, o CVV busca quebrar os tabus que envolvem as conversas sobre saúde mental. “No mês de setembro, nos colocamos à disposição de escolas, empresas e demais organizações para tratar desse tema, seja direcionado aos jovens ou adultos”, afirma Hoff.
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