POLÍCIA

Servidor de Ivoti é solto após caso de importunação sexual na Feira do Mel, Rosca e Nata

Funcionário público foi afastado do cargo que ocupava na Secretaria de Obras; nome consta em portaria publicada nesta segunda-feira

Publicado em: 29/05/2023 17:05
Última atualização: 26/03/2024 15:36

O servidor de 54 anos que foi preso no Núcleo de Casas Enxaimel durante a Feira do Mel, Rosca e Nata no sábado (27), foi liberado no início da tarde desta segunda-feira (29). Ele é investigado pela Polícia Civil pelo crime de importunação sexual. A vítima é uma jovem de 15 anos que estava no evento, acompanhada do pai.

Homem estava preso no Nugesp, em Porto Alegre Foto: Ascom SJSPS

"Inicialmente, ele abraçou a adolescente e deu um beijo na orelha dela. Depois, passou as mãos nas costas e nas nádegas dela", explica o delegado Fábio Motta Lopes.

Para a Polícia, o suspeito negou os fatos. "Alegando que não sabe o porquê de ter sido acusado", diz o delegado. Segundo a vítima, ele era conhecido da família, mas o homem afirmou às autoridades que só conhecia a jovem e o pai "de vista".

A soltura do servidor foi determinada pela Justiça após ele passar por uma audiência de custódia. Ele estava detido no Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp), em Porto Alegre.

O homem deve responder em liberdade pelo crime de importunação sexual, que prevê pena de um a cinco anos de reclusão.

Prefeitura abre sindicância para investigar servidor

A Prefeitura de Ivoti publicou uma portaria nesta segunda-feira, na qual informa que o servidor foi afastado. No documento, costa o nome dele: Marcos Aurélio Heylmann. Ele desempenha a função de operário na Secretaria de Obras do município. 

Leia aqui a portaria Nº 385.

O prazo da suspensão preventiva pode durar até 90 dias. Conforme a portaria, dentro de 60 dias deve ser entregue um relatório com a avaliação da conduta do servidor. "Os fatos, se confirmados, tornam o servidor incurso."

Heylmann já foi vereador em Presidente Lucena, onde foi eleito em 2008 e ficou como 3° suplente do PMDB na eleição de 2012.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Heylmann até a publicação da matéria. O espaço permanece aberto para manifestação.

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