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VISTORIA PÓS-CHUVAS

Serviço Geológico do Brasil realiza avaliação técnica no Salto, em São Francisco de Paula

Relatórios oferecerão dados, riscos geológicos e as áreas mais suscetíveis a desastres naturais

Fernanda Steigleder Fauth
Publicado em: 04/06/2024 às 17h:14 Última atualização: 04/06/2024 às 17h:14
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 Relatórios técnicos sobre as áreas com instabilidade no solo e presença de rachaduras, no Salto, em São Francisco de Paula, serão elaborados por pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB). Os especialistas estiveram na cidade nesta terça-feira (4), para fazer uma avaliação pós-desastre.

São Francisco de Paula recebe especialistas para avaliar áreas afetadas pelas chuvas no Salto



São Francisco de Paula recebe especialistas para avaliar áreas afetadas pelas chuvas no Salto

Foto: Josiele Silva/PMSFP

Processos geológicos e hidrológicos decorrentes das recentes chuvas intensas foram o objetivo da vistoria. Ainda, também buscaram averiguar a existência de outras áreas com movimentação de massa, sujeitas a alagamentos e deslizamentos.

Os documentos técnicos da região devem ser elaborados nos próximos dias. Neles, devem conter dados sobre os riscos geológicos e as áreas mais suscetíveis a desastres naturais. Esses relatórios servirão de base para a elaboração de planos de prevenção, mitigação e resposta a desastres, com o objetivo de garantir a segurança da população.

A estimativa é de que o documento esteja pronto até a próxima segunda-feira (10).

O coordenador da Defesa Civil do município, tenente Rangel acompanhou a visita dos especialistas e reforçou a importância das ações em andamento para a segurança da população. “A avaliação dos técnicos do SGB, aliada às medidas já tomadas, contribui para um diagnóstico preciso da situação e para a implementação de ações preventivas eficazes”, afirmou.

Controle de rachaduras

Um estudo preliminar realizado no dia 14 de maio pela empresa FGS Geotecnia, indicou as principais medidas de prevenção que o Município devia adotar de imediato. De acordo com a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade Michele Knob Koch, ações como realocar os moradores para locais seguros e o selamento das trincas existentes, para evitar a infiltração de água e a erosão do solo, já foram adotadas.

“A ideia é contratar um mapeamento topográfico mais detalhado da encosta, incluindo o registro de fissuras, trincas, nascentes e outras anomalias relacionadas à deformação do terreno. Esse mapeamento servirá como base para a elaboração de um plano de mitigação de riscos completo, garantindo a segurança dos moradores e a estabilidade da encosta”, destaca.

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