SÃO LEOPOLDO
Seminário Socioambiental aborda os 17 anos da mortandade de peixes no Rio dos Sinos
Tragédia ambiental ocorreu em outubro de 2006
Última atualização: 02/11/2023 15:53
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) de São Leopoldo realizou, nesta quarta-feira (1) o Seminário de Educação Socioambiental sobre os 17 anos da mortandade de peixes no Rio dos Sinos, na Câmara Municipal de Vereadores.
A atividade teve como objetivo fazer um resgate histórico do desastre ocorrido em outubro de 2006, quando ocorreu no Rio dos Sinos uma mortandade de peixes, a maior já registrada no Estado, com cerca de 90 toneladas de peixes mortos. Foram apresentadas as ações realizadas após o que ocorreu e o planejamento para o futuro.
O prefeito Ary Vanazzi destacou a evolução ambiental em São Leopoldo nas últimas décadas. "Naquela época, o Rio dos Sinos era extremamente poluído e cheio de riscos. No entanto, após essa tragédia, investimos em tratamento de esgoto, prevenção de enchentes e remoção de famílias de áreas de risco", afirma.
"Implementamos programas de reciclagem e educação ambiental, reduzindo significativamente a poluição industrial. Nosso trabalho preventivo foi crucial para evitar uma catástrofe ainda maior durante as chuvas intensas e o ciclone deste ano. Hoje, o esforço conjunto resultou em um ambiente mais seguro e saudável para todos os moradores de São Leopoldo e região", explicou Vanazzi.
Experiência
O secretário do Meio Ambiente, Anderson Etter, ressaltou a oportunidade para os alunos das escolas presentes entenderem a experiência dos profissionais que trabalharam durante a tragédia.
"Vocês não vivenciaram a trágica experiência que enfrentamos naquele ano. Por isso, convidamos vocês para ouvir pessoas que trabalhavam na Semmam naquele período. Moradores, ribeirinhos, pescadores, especialistas e professores estão aqui para compartilhar suas vivências. Temos a convicção de que vocês oferecerão aos seus filhos e netos um mundo e um Rio dos Sinos melhor", disse Etter.
A vereadora Jussara Lanfermann, na época, trabalhava no Parque Imperatriz. Ela contou sobre a surpresa quando a tragédia ocorreu. "Naquela época, não tínhamos investimentos para tratar do Rio dos Sinos, mas sempre defendi que nosso rio é vivo. Mesmo quando havia menos compromisso com o meio ambiente, sabíamos que o rio era essencial. Hoje, com investimentos em tratamento e gestão adequada, o Rio dos Sinos está mais vivo do que nunca. Esta geração, a de vocês, tem um papel de grande importância, suas atitudes diárias e aprendizados podem salvar o planeta. É essencial prestar atenção no que estão aprendendo aqui para compartilhar com todos, pois nossas ações junto com as secretarias são vitais para evitar tragédias como essa no futuro."
Incentivo aos jovens
A aluna do 9º ano da escola Paul Harris, Dara Yasmin Fonseca da Silva, de 15 anos, contou o que achou do seminário.
"Acredito que a questão do meio ambiente precisa de mais atenção. Como jovem, percebo que muitas pessoas ainda jogam lixo em praças e locais públicos. É essencial incentivar os jovens a não poluir nossa cidade. Podemos fazer isso promovendo o amor pela nossa cidade e nosso planeta", disse Dara.
Também estiveram presentes no evento o coordenador do Departamento de Áreas Protegidas e Parques Ambientais (Deappa), Darci Zanini, a presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos), Viviane Feijó, a educadora ambiental, Natasha Comassetto, e a representante do Fórum Regional da Sub Bacia do Arroio Sapucaia, Maria Francisca Dutra.
Os alunos das escolas municipais Paul Harris, Paulo Beck e Paulo Couto também estiveram presentes no seminário.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) de São Leopoldo realizou, nesta quarta-feira (1) o Seminário de Educação Socioambiental sobre os 17 anos da mortandade de peixes no Rio dos Sinos, na Câmara Municipal de Vereadores.
A atividade teve como objetivo fazer um resgate histórico do desastre ocorrido em outubro de 2006, quando ocorreu no Rio dos Sinos uma mortandade de peixes, a maior já registrada no Estado, com cerca de 90 toneladas de peixes mortos. Foram apresentadas as ações realizadas após o que ocorreu e o planejamento para o futuro.
O prefeito Ary Vanazzi destacou a evolução ambiental em São Leopoldo nas últimas décadas. "Naquela época, o Rio dos Sinos era extremamente poluído e cheio de riscos. No entanto, após essa tragédia, investimos em tratamento de esgoto, prevenção de enchentes e remoção de famílias de áreas de risco", afirma.
"Implementamos programas de reciclagem e educação ambiental, reduzindo significativamente a poluição industrial. Nosso trabalho preventivo foi crucial para evitar uma catástrofe ainda maior durante as chuvas intensas e o ciclone deste ano. Hoje, o esforço conjunto resultou em um ambiente mais seguro e saudável para todos os moradores de São Leopoldo e região", explicou Vanazzi.
Experiência
O secretário do Meio Ambiente, Anderson Etter, ressaltou a oportunidade para os alunos das escolas presentes entenderem a experiência dos profissionais que trabalharam durante a tragédia.
"Vocês não vivenciaram a trágica experiência que enfrentamos naquele ano. Por isso, convidamos vocês para ouvir pessoas que trabalhavam na Semmam naquele período. Moradores, ribeirinhos, pescadores, especialistas e professores estão aqui para compartilhar suas vivências. Temos a convicção de que vocês oferecerão aos seus filhos e netos um mundo e um Rio dos Sinos melhor", disse Etter.
A vereadora Jussara Lanfermann, na época, trabalhava no Parque Imperatriz. Ela contou sobre a surpresa quando a tragédia ocorreu. "Naquela época, não tínhamos investimentos para tratar do Rio dos Sinos, mas sempre defendi que nosso rio é vivo. Mesmo quando havia menos compromisso com o meio ambiente, sabíamos que o rio era essencial. Hoje, com investimentos em tratamento e gestão adequada, o Rio dos Sinos está mais vivo do que nunca. Esta geração, a de vocês, tem um papel de grande importância, suas atitudes diárias e aprendizados podem salvar o planeta. É essencial prestar atenção no que estão aprendendo aqui para compartilhar com todos, pois nossas ações junto com as secretarias são vitais para evitar tragédias como essa no futuro."
Incentivo aos jovens
A aluna do 9º ano da escola Paul Harris, Dara Yasmin Fonseca da Silva, de 15 anos, contou o que achou do seminário.
"Acredito que a questão do meio ambiente precisa de mais atenção. Como jovem, percebo que muitas pessoas ainda jogam lixo em praças e locais públicos. É essencial incentivar os jovens a não poluir nossa cidade. Podemos fazer isso promovendo o amor pela nossa cidade e nosso planeta", disse Dara.
Também estiveram presentes no evento o coordenador do Departamento de Áreas Protegidas e Parques Ambientais (Deappa), Darci Zanini, a presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos), Viviane Feijó, a educadora ambiental, Natasha Comassetto, e a representante do Fórum Regional da Sub Bacia do Arroio Sapucaia, Maria Francisca Dutra.
Os alunos das escolas municipais Paul Harris, Paulo Beck e Paulo Couto também estiveram presentes no seminário.