SÃO LEOPOLDO
Semae planeja melhorias no saneamento da aldeia indígena Por Fi Ga
Objetivo da iniciativa foi debater com a comunidade de povos originários projetos para melhorias permanentes no saneamento básico do local
Última atualização: 25/01/2024 17:00
Uma equipe do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), participou na última semana de um encontro na aldeia indígena caingangue Por Fi Ga, localizada na Estrada do Quilombo, no bairro Feitoria, em São Leopoldo. Objetivo da iniciativa foi debater com a comunidade de povos originários projetos para melhorias permanentes no saneamento básico do local. A visita contou com a presença do diretor-geral do Semae, Geison Freitas, e servidores das equipes de Planejamento e Educação Ambiental.
O cacique, Jeremias Eufrásio, e o vice-cacique, vice-cacique, Antônio dos Santos, apresentaram as principais demandas da comunidade para autarquia. Conforme o Semae, a estrutura atual de saneamento na aldeia já não comporta a demanda e futuras obras garantirão proteção à saúde dos indígenas que ali vivem.
"Nós apenas temos uma cultura diferente, mas somos iguais a todos os cidadãos, com os mesmos direitos e deveres previstos na Constituição Federal. E o saneamento é um direito de todos. É importante ter o município mais próximo das nossas necessidades", enfatiza Santos, por meio da assessoria do Semae. De acordo com Freitas, o reconhecimento do local é importante para a visualização de todas as possibilidades e que, então, se encontre soluções, sejam elas convencionais ou alternativas, como projetos de saneamento ecológico.
"Nós não viemos aqui fazer promessas e sim com o foco na solução dos problemas da aldeia, com relação ao esgotamento sanitário e também ao fornecimento de água."
Mais de 320 indígenas
O diretor-geral do Semae destaca que são 80 famílias e aproximadamente 320 pessoas, entre adultos e crianças na comunidade indígena em São Leopoldo. “De imediato vamos apresentar soluções paliativas, mas o nosso foco é a busca de soluções permanentes”, completa ele. As famílias que hoje compõem a Terra Indígena Por Fi Ga vieram, em sua maioria, de Nonoai. Os grupos se deslocavam para vender artesanato na região metropolitana.
O ponto de referência dos indígenas em São Leopoldo era a estação rodoviária. A relação dos caingangues com a cidade iniciou em 1992 e a primeira comunidade foi instalada em um canteiro, perto do acesso da cidade e do Rio dos Sinos na BR-116. Somente no ano de 2007 foi definida uma área específica na FeitoriaSeller e destinada às famílias caingangues que migraram para São Leopoldo.
Uma equipe do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), participou na última semana de um encontro na aldeia indígena caingangue Por Fi Ga, localizada na Estrada do Quilombo, no bairro Feitoria, em São Leopoldo. Objetivo da iniciativa foi debater com a comunidade de povos originários projetos para melhorias permanentes no saneamento básico do local. A visita contou com a presença do diretor-geral do Semae, Geison Freitas, e servidores das equipes de Planejamento e Educação Ambiental.
O cacique, Jeremias Eufrásio, e o vice-cacique, vice-cacique, Antônio dos Santos, apresentaram as principais demandas da comunidade para autarquia. Conforme o Semae, a estrutura atual de saneamento na aldeia já não comporta a demanda e futuras obras garantirão proteção à saúde dos indígenas que ali vivem.
"Nós apenas temos uma cultura diferente, mas somos iguais a todos os cidadãos, com os mesmos direitos e deveres previstos na Constituição Federal. E o saneamento é um direito de todos. É importante ter o município mais próximo das nossas necessidades", enfatiza Santos, por meio da assessoria do Semae. De acordo com Freitas, o reconhecimento do local é importante para a visualização de todas as possibilidades e que, então, se encontre soluções, sejam elas convencionais ou alternativas, como projetos de saneamento ecológico.
"Nós não viemos aqui fazer promessas e sim com o foco na solução dos problemas da aldeia, com relação ao esgotamento sanitário e também ao fornecimento de água."
Mais de 320 indígenas
O diretor-geral do Semae destaca que são 80 famílias e aproximadamente 320 pessoas, entre adultos e crianças na comunidade indígena em São Leopoldo. “De imediato vamos apresentar soluções paliativas, mas o nosso foco é a busca de soluções permanentes”, completa ele. As famílias que hoje compõem a Terra Indígena Por Fi Ga vieram, em sua maioria, de Nonoai. Os grupos se deslocavam para vender artesanato na região metropolitana.
O ponto de referência dos indígenas em São Leopoldo era a estação rodoviária. A relação dos caingangues com a cidade iniciou em 1992 e a primeira comunidade foi instalada em um canteiro, perto do acesso da cidade e do Rio dos Sinos na BR-116. Somente no ano de 2007 foi definida uma área específica na FeitoriaSeller e destinada às famílias caingangues que migraram para São Leopoldo.