A obra de restauro da Villa Nenê orçada em pouco mais de R$ 1,3 milhão está paralisada desde o início de dezembro passado. Segundo a Secretaria Municipal da Cultura de Canoas, o projeto inicial precisou passar por reformulação com reajustes de ordem estrutural para preservar a estrutura do prédio histórico.
Foto: PAULO PIRES/GES
Conforme o secretário da pasta, Eliezer Pacheco, quando o projeto foi feito não foi possível identificar possíveis danos estruturais causados pela quantidade de entulhos no porão da casa.
“Esses resíduos são do incêndio de 2018 que consumiu o prédio. Quando a empresa licitada começou a remoção e limpeza no local percebeu que a quantidade de entulhos era superior ao previsto no projeto. Com a continuidade da obra, a estrutura ficaria comprometida. Rachaduras nas paredes e até mesmo toda a estrutura poderia vir abaixo”, explica.
Segundo Pacheco, uma equipe de arquitetos e engenheiros do escritório da Prefeitura está finalizando o projeto reformulado. “Eles estão fazendo as adequações necessárias para que a empresa licitada possa retomar os trabalhos. Ainda não temos uma data definitiva, mas assim que os reajustes do projeto [em fase final] forem concluídos, a obra será reativada na sequência”, garante.
A empresa vencedora da licitação feita ano passado foi a Idea Engenharia e Construtora. Ano passado, o município de Canoas foi contemplado com recursos do Governo do Estado, por meio do Edital Museus, 70% da obra é custeada pelo Estado e 30% pelo município.
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Custos e modificações no projeto
“No momento, não consigo dizer com precisão se haverá aumento nos custos da obra, mas se houver, acredito que seja pequeno”, afirma o secretário da Cultura de Canoas.
Segundo Pacheco, a principal mudança no projeto é em relação aos resíduos e entulhos. “Eles serão removidos parcialmente e não de forma total como estava previsto no estudo original. Isso não significa que ficarão expostos. Não haverá interferência estética.”
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