SERRA GAÚCHA
Segundo local usado por trabalhadores da Bahia funcionava como pousada
Espaço era alugado pelos trabalhadores, mas não era regularizado, por isso foi interditado pela prefeitura de Bento Gonçalves. MTE afirma que situação dos homens não é análoga à escravidão
Última atualização: 25/01/2024 14:44
O local interditado na quarta-feira (1º) pela prefeitura de Bento Gonçalves era usado como pousada pelos 24 trabalhadores que estavam instalados no local, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e foi fechado por não possuir autorização de operação. Segundo o órgão, a situação dos 23 baianos e do africano que dividiam o espaço não é análoga à escravidão, diferentemente do caso das pessoas resgatadas na semana passada.
Conforme o gerente regional do MTE em Caxias do Sul, Vanius João de Araújo Corte, neste caso os homens trabalhavam no apanhe de frangos – envolvidos com o recolhimento nas granjas e entrega aos frigoríficos. A maioria estava há aproximadamente quatro meses na Serra gaúcha e todos tinham contrato de trabalho com o mesmo empregador envolvido no caso das vinícolas, que também é da Bahia.
Na quarta-feira, ainda segundo o órgão, a prefeitura fechou o local antes dos instalados chegarem do trabalho. O estabelecimento foi interditado por não possuir alvará ou documentação para atuar como hospedagem, e por isso teve as portas fechadas.
A estadia não era fornecida pela empresa, mas paga pelos trabalhadores que, assim que se depararam com o local interditado, foram levados à casa de passagem do município. Após, foram encaminhados para o Hotel Pieta, em Garibaldi, mesmo estabelecimento onde idosa de 73 anos que estava desaparecida há 44 anos foi encontrada. Eles passaram a noite no local.
Nesta quinta-feira (2), o MTE fez uma interdição com o empregador para acertar as rescisões dos trabalhadores para que eles pudessem retornar ao estado de origem. "Eles tinham contrato de trabalho aqui, por isso não voltavam para casa. Estavam insatisfeitos, mas nada no nível de gravidade que se compare à situação análoga à escravidão. Agora, foi negociada a saída deles do trabalho e eles embarcam hoje mesmo para a Bahia", explica o gerente regional do MTE. Ainda segundo ele, apenas o africano permanecerá no Estado. O transporte também será pago pelo empregador.
"Agora começa a verificação da situação com a empresa, mas o mais importante era fazer esse retorno deles para casa", afirma Corte.
O local interditado na quarta-feira (1º) pela prefeitura de Bento Gonçalves era usado como pousada pelos 24 trabalhadores que estavam instalados no local, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e foi fechado por não possuir autorização de operação. Segundo o órgão, a situação dos 23 baianos e do africano que dividiam o espaço não é análoga à escravidão, diferentemente do caso das pessoas resgatadas na semana passada.
Conforme o gerente regional do MTE em Caxias do Sul, Vanius João de Araújo Corte, neste caso os homens trabalhavam no apanhe de frangos – envolvidos com o recolhimento nas granjas e entrega aos frigoríficos. A maioria estava há aproximadamente quatro meses na Serra gaúcha e todos tinham contrato de trabalho com o mesmo empregador envolvido no caso das vinícolas, que também é da Bahia.
Na quarta-feira, ainda segundo o órgão, a prefeitura fechou o local antes dos instalados chegarem do trabalho. O estabelecimento foi interditado por não possuir alvará ou documentação para atuar como hospedagem, e por isso teve as portas fechadas.
A estadia não era fornecida pela empresa, mas paga pelos trabalhadores que, assim que se depararam com o local interditado, foram levados à casa de passagem do município. Após, foram encaminhados para o Hotel Pieta, em Garibaldi, mesmo estabelecimento onde idosa de 73 anos que estava desaparecida há 44 anos foi encontrada. Eles passaram a noite no local.
Nesta quinta-feira (2), o MTE fez uma interdição com o empregador para acertar as rescisões dos trabalhadores para que eles pudessem retornar ao estado de origem. "Eles tinham contrato de trabalho aqui, por isso não voltavam para casa. Estavam insatisfeitos, mas nada no nível de gravidade que se compare à situação análoga à escravidão. Agora, foi negociada a saída deles do trabalho e eles embarcam hoje mesmo para a Bahia", explica o gerente regional do MTE. Ainda segundo ele, apenas o africano permanecerá no Estado. O transporte também será pago pelo empregador.
"Agora começa a verificação da situação com a empresa, mas o mais importante era fazer esse retorno deles para casa", afirma Corte.
Conforme o gerente regional do MTE em Caxias do Sul, Vanius João de Araújo Corte, neste caso os homens trabalhavam no apanhe de frangos – envolvidos com o recolhimento nas granjas e entrega aos frigoríficos. A maioria estava há aproximadamente quatro meses na Serra gaúcha e todos tinham contrato de trabalho com o mesmo empregador envolvido no caso das vinícolas, que também é da Bahia.