EM VÍDEO
Segunda delegacia falsa é descoberta no mesmo bairro de Novo Hamburgo em dois dias
Gabinete policial criminoso se passava por departamento especializado em crianças e adolescentes e tinha documentos adulterados para aplicar o golpe do nudes
Última atualização: 29/08/2024 16:26
Parece que Novo Hamburgo virou um polo de delegacias clandestinas. Na manhã desta sexta-feira (29), a 1ª Delegacia de Polícia (DP) da cidade descobriu outro órgão público falso no bairro Canudos. É mais simples que o estourado na tarde de quarta-feira, mas tem o mesmo tipo de material adulterado, como boletins de ocorrência, inquéritos, intimações e até certidões de óbito, usados no golpe do nudes. A investigação aponta que os dois núcleos tenham centenas de vítimas pelo País.
A Operação Teatro do Crime II chegou ao prédio na Rua José Aloisio Daudt, na Vila das Fores, por volta das 11h30. “Nossa equipe logo viu, por uma fresta de uma janela de vidro, o gabinete montado com banners falsificados da nossa instituição”, conta o delegado da 1ª DP, Tarcísio Kaltbach. Não havia ninguém na sala alugada, mas os agentes estão atrás do locatário, que já tem antecedentes criminais e passou a ser investigado na rede de extorsão.
Especializada
“Essa segunda delegacia dissimulava uma especializada. Os documentos timbrados, com padrão oficial de texto, representavam o Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca)”, conta Tarcísio. A estratégia era atrair homens pelas redes sociais usando fotos de meninas, trocar fotos íntimas e depois extorqui-los sob pretexto de encerrar investigação por pedofilia.
Atestados de óbito apontam que os falsos policiais usavam a estratégia de comunicar que a criança ou adolescente tinha se matado em razão da exposição. Assim, impressionavam ainda mais os homens e conseguiam exigir mais dinheiro. Além do material institucional adulterado, a 1ª DP apreendeu munições e duas armas – uma pistola verdadeira e uma réplica.
Relação é apurada
Pelo que a Polícia apurou, a delegacia da Vila das Flores é gerida por hamburguenses, enquanto a do prédio na Rua Sapiranga, fechada na quarta, tinha um catarinense foragido como chefe e também lidava com tráfico de droga sintética, conforme revelado pelo Jornal NH.
“Nos dois locais, constatamos o mesmo modo de agir, utilizando e maculando a imagem da Polícia para aplicar golpes. Estamos apurando a relação entre os grupos”, observa Tarcísio.
Parece que Novo Hamburgo virou um polo de delegacias clandestinas. Na manhã desta sexta-feira (29), a 1ª Delegacia de Polícia (DP) da cidade descobriu outro órgão público falso no bairro Canudos. É mais simples que o estourado na tarde de quarta-feira, mas tem o mesmo tipo de material adulterado, como boletins de ocorrência, inquéritos, intimações e até certidões de óbito, usados no golpe do nudes. A investigação aponta que os dois núcleos tenham centenas de vítimas pelo País.
A Operação Teatro do Crime II chegou ao prédio na Rua José Aloisio Daudt, na Vila das Fores, por volta das 11h30. “Nossa equipe logo viu, por uma fresta de uma janela de vidro, o gabinete montado com banners falsificados da nossa instituição”, conta o delegado da 1ª DP, Tarcísio Kaltbach. Não havia ninguém na sala alugada, mas os agentes estão atrás do locatário, que já tem antecedentes criminais e passou a ser investigado na rede de extorsão.
Especializada
“Essa segunda delegacia dissimulava uma especializada. Os documentos timbrados, com padrão oficial de texto, representavam o Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca)”, conta Tarcísio. A estratégia era atrair homens pelas redes sociais usando fotos de meninas, trocar fotos íntimas e depois extorqui-los sob pretexto de encerrar investigação por pedofilia.
Atestados de óbito apontam que os falsos policiais usavam a estratégia de comunicar que a criança ou adolescente tinha se matado em razão da exposição. Assim, impressionavam ainda mais os homens e conseguiam exigir mais dinheiro. Além do material institucional adulterado, a 1ª DP apreendeu munições e duas armas – uma pistola verdadeira e uma réplica.
Relação é apurada
Pelo que a Polícia apurou, a delegacia da Vila das Flores é gerida por hamburguenses, enquanto a do prédio na Rua Sapiranga, fechada na quarta, tinha um catarinense foragido como chefe e também lidava com tráfico de droga sintética, conforme revelado pelo Jornal NH.
“Nos dois locais, constatamos o mesmo modo de agir, utilizando e maculando a imagem da Polícia para aplicar golpes. Estamos apurando a relação entre os grupos”, observa Tarcísio.