QUALIFICAÇÃO DO SETOR
Sebrae e Feevale buscam melhorar a gestão de negócios na área da saúde
Estudo analisa os principais desafios e as oportunidades para a cadeia de saúde da região
Última atualização: 05/03/2024 09:54
Melhorar a gestão da área de saúde, com qualificação na cadeia de fornecedores, a partir da criação de um ecossistema regional voltado aos empreendedores deste setor. Este é o objetivo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que teve o pontapé inicial nesta quarta-feira com a apresentação do Diagnóstico Setorial da Saúde Vale do Sinos.
O mapeamento inédito foi realizado por meio de uma parceria entre o Sebrae e a Universidade Feevale. O estudo analisou os principais desafios e as oportunidades para a cadeia de saúde da região. Foram ouvidos hospitais públicos e privados de sete municípios: Esteio, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom, Ivoti, Dois Irmãos e Sapiranga, somando o total de nove estabelecimentos. Iniciado em agosto de 2022, o diagnóstico cruzou informações de aproximadamente 900 micro e pequenas empresas que atuam na cadeia de fornecedores do setor.
Conforme o gerente da Regional Sinos, Caí e Paranhana do Sebrae, Marco Copetti, a pesquisa quis entender como a cadeia de negócios da saúde está instalada. “A partir disso, vamos saber como contribuir para melhorar a gestão de negócios da saúde, com formação de mão de obra e acesso a recursos financeiros”, exemplifica.Tanto, que um novo encontro entre os gestores que participaram do diagnóstico está agendado para 17 de maio. De acordo com ele, a entrega de uma proposta para o setor é prevista para o final de 2024.
Relação com fornecedores difere conforme o porte do hospital
Segundo a coordenadora técnica do projeto, Carla Adam, professora da Feevale, com exceção dos equipamentos, a maioria dos fornecedores são locais, em especial, das instituições menores. Isso leva em conta insumos para procedimentos, hotelaria e nutrição, por exemplo.
“A gente identificou que nos hospitais menores, que são públicos, a gestão é feita com o mínimo de recursos, o que exige muito jogo de cintura e parceria com os fornecedores”, apontou Carla, fazendo referência principalmente às compras de urgência, com pagamentos que serão realizados mais adiante, quando houver dinheiro em caixa.
Já na rede privada, Carla pondera que o cenário é diferente porque o orçamento é melhor e há menos dependência, criando assim uma cadeia de fornecedores mais qualificada.
Segundo a coordenadora de projetos de saúde do Sebrae, Ana Paula Rezende, o estudo servirá como ponto de partida para a construção de um plano estratégico empresarial, estrutural e sistêmico para a região, a ser elaborado em conjunto com as principais lideranças da região. Ana Paula lembrou que o Sebrae passou a trabalhar com a área da saúde em 2017, sendo o Hospital de Clínicas uma das primeiras entidades atendidas pelo serviço.
No futuro, quem vai sentir a diferença da melhoria da gestão administrativa, será o usuário do serviço de saúde. “Porque se o hospital tiver uma melhor estrutura de funcionamento, vai ofertar um melhor serviço”, aposta Carla.
Feevale lança ferramenta
Também nesta quarta-feira (26) foi lançado em Porto Alegre a plataforma RS Saúde Digital, projeto que tem a Feevale como proponente e a Secretaria Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT) como promotora. A plataforma, que já pode ser acessada em rssaudedigital.com.br, inclui dados sobre cursos de graduação e pós-graduação, parques tecnológicos, incubadoras, startups, hospitais públicos e privados, além de notícias e eventos – todos relacionados à área da saúde.
Melhorar a gestão da área de saúde, com qualificação na cadeia de fornecedores, a partir da criação de um ecossistema regional voltado aos empreendedores deste setor. Este é o objetivo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que teve o pontapé inicial nesta quarta-feira com a apresentação do Diagnóstico Setorial da Saúde Vale do Sinos.
O mapeamento inédito foi realizado por meio de uma parceria entre o Sebrae e a Universidade Feevale. O estudo analisou os principais desafios e as oportunidades para a cadeia de saúde da região. Foram ouvidos hospitais públicos e privados de sete municípios: Esteio, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom, Ivoti, Dois Irmãos e Sapiranga, somando o total de nove estabelecimentos. Iniciado em agosto de 2022, o diagnóstico cruzou informações de aproximadamente 900 micro e pequenas empresas que atuam na cadeia de fornecedores do setor.
Conforme o gerente da Regional Sinos, Caí e Paranhana do Sebrae, Marco Copetti, a pesquisa quis entender como a cadeia de negócios da saúde está instalada. “A partir disso, vamos saber como contribuir para melhorar a gestão de negócios da saúde, com formação de mão de obra e acesso a recursos financeiros”, exemplifica.Tanto, que um novo encontro entre os gestores que participaram do diagnóstico está agendado para 17 de maio. De acordo com ele, a entrega de uma proposta para o setor é prevista para o final de 2024.
Relação com fornecedores difere conforme o porte do hospital
Segundo a coordenadora técnica do projeto, Carla Adam, professora da Feevale, com exceção dos equipamentos, a maioria dos fornecedores são locais, em especial, das instituições menores. Isso leva em conta insumos para procedimentos, hotelaria e nutrição, por exemplo.
“A gente identificou que nos hospitais menores, que são públicos, a gestão é feita com o mínimo de recursos, o que exige muito jogo de cintura e parceria com os fornecedores”, apontou Carla, fazendo referência principalmente às compras de urgência, com pagamentos que serão realizados mais adiante, quando houver dinheiro em caixa.
Já na rede privada, Carla pondera que o cenário é diferente porque o orçamento é melhor e há menos dependência, criando assim uma cadeia de fornecedores mais qualificada.
Segundo a coordenadora de projetos de saúde do Sebrae, Ana Paula Rezende, o estudo servirá como ponto de partida para a construção de um plano estratégico empresarial, estrutural e sistêmico para a região, a ser elaborado em conjunto com as principais lideranças da região. Ana Paula lembrou que o Sebrae passou a trabalhar com a área da saúde em 2017, sendo o Hospital de Clínicas uma das primeiras entidades atendidas pelo serviço.
No futuro, quem vai sentir a diferença da melhoria da gestão administrativa, será o usuário do serviço de saúde. “Porque se o hospital tiver uma melhor estrutura de funcionamento, vai ofertar um melhor serviço”, aposta Carla.
Feevale lança ferramenta
Também nesta quarta-feira (26) foi lançado em Porto Alegre a plataforma RS Saúde Digital, projeto que tem a Feevale como proponente e a Secretaria Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT) como promotora. A plataforma, que já pode ser acessada em rssaudedigital.com.br, inclui dados sobre cursos de graduação e pós-graduação, parques tecnológicos, incubadoras, startups, hospitais públicos e privados, além de notícias e eventos – todos relacionados à área da saúde.
O mapeamento inédito foi realizado por meio de uma parceria entre o Sebrae e a Universidade Feevale. O estudo analisou os principais desafios e as oportunidades para a cadeia de saúde da região. Foram ouvidos hospitais públicos e privados de sete municípios: Esteio, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom, Ivoti, Dois Irmãos e Sapiranga, somando o total de nove estabelecimentos. Iniciado em agosto de 2022, o diagnóstico cruzou informações de aproximadamente 900 micro e pequenas empresas que atuam na cadeia de fornecedores do setor.
Conforme o gerente da Regional Sinos, Caí e Paranhana do Sebrae, Marco Copetti, a pesquisa quis entender como a cadeia de negócios da saúde está instalada. “A partir disso, vamos saber como contribuir para melhorar a gestão de negócios da saúde, com formação de mão de obra e acesso a recursos financeiros”, exemplifica.Tanto, que um novo encontro entre os gestores que participaram do diagnóstico está agendado para 17 de maio. De acordo com ele, a entrega de uma proposta para o setor é prevista para o final de 2024.