Ainda neste mês, a Praça de Pedágio de Portão, na RS-240, será desativada e entrará em funcionamento o pórtico no quilômetro 4 da RS-122, em São Sebastião do Caí. Pelo sistema free flow, a cobrança de R$ 12,30 será nos dois sentidos da rodovia. Diante disso, a prefeitura caiense, que se manifestou contrária desde o anúncio da instalação do pedágio, começou na quarta (31) uma campanha de esclarecimento sobre uma rota alternativa. É a Estrada do Passo da Taquara, que aumenta o trajeto em 2,5 quilômetros.
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Embora São Sebastião do Caí conceda isenção parcial a moradores, porque a prefeitura dará 40% de desconto (cerca de R$ 8 mil mensais) na cobrança da alíquota de ISSQN para a CSG, o município alega que a tarifa, a mais alta cobrada nas vias concedidas à empresa, vai pesar no bolso da população.
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Já em junho de 2022, a cidade inaugurou os primeiros dois quilômetros de asfalto da estrada alternativa ao pedágio. Agora, conforme o prefeito Júlio Campani, Caí aguarda o recebimento de recursos do governo do Estado, via Badesul, para pavimentar mais 1,7 quilômetro.
Para isso, foi assinado um convênio com a prefeitura de Capela de Santana. “O lado direito é de Capela de Santana e o esquerdo da estrada é São Sebastião do Caí e, em tese, eu poderia fazer a metade da estrada. Então firmamos este convênio, sem que haja qualquer contrapartida deles, para que tenhamos proteção jurídica e o asfalto vá até o limite com Capela de Santana”, explica o prefeito.
As obras do restante do trecho – que somam um pouco mais de um quilômetro, entre o limite com Capela de Santana até o entroncamento com a RS-240 –, segundo Campani, serão executadas pela prefeitura capelense. A reportagem fez contato com o gabinete do prefeito Alfredo Machado, mas não recebeu retorno para confirmar a informação.
No ano passado, a prefeitura de Capela de Santana recebeu uma emenda de R$ 1,5 milhão, destinada pelo senador Luis Carlos Heinze (Progressistas), para pavimentar a Estrada do Passo da Taquara. O valor já está empenhado, mas sem previsão de pagamento no governo federal.
Pelas redes sociais, os moradores caienses cobraram a prefeitura para que faça os reparos da Estrada do Pinheirinho, uma via de quatro quilômetros de extensão e que seria o atalho mais curto entre a RS-122 e a RS-240. “É sem possibilidade. São três quilômetros de responsabilidade de Capela de Santana, e para passar ali só com Jeep ou Fusca. Faz cinco anos que não tem manutenção. Eu pedi para eles fazerem”, informa Campani, referindo-se à administração do município vizinho de Capela de Santana.
Em fevereiro, além do pórtico caiense, entra em funcionamento o free flow em Capela de Santana, na RS-240, próximo ao limite com Montenegro, com cobrança de R$ 9 nos dois sentidos.
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