NOVIDADE
Usina de biometano de R$ 100 milhões será construída e vai gerar empregos na região
A usina, com tecnologia canadense, começa a ser construída ainda neste semestre e a inauguração está programada para junho de 2026
Última atualização: 10/10/2024 08:40
A CRVR, líder gaúcha em soluções sustentáveis para gestão de resíduos, anunciou uma planta de produção de biometano a partir da decomposição de resíduos em sua unidade de São Leopoldo, no bairro Arroio da Manteiga.
O investimento será de mais de R$ 100 milhões, segundo o diretor-presidente Leomyr Girondi que formalizou o anúncio em evento no Palácio Piratini, na tarde desta quarta-feira (9), na presença do governador Eduardo Leite, entre outras autoridades.
Esta será a terceira planta de biometano do País, sendo que a segunda também é da CRVR e está em construção a unidade de Minas do Leão - com um investimento de R$ 130 milhões -, e deverá ser inaugurada em maio do próximo ano.
A usina de São Leopoldo, com tecnologia canadense, conforme o diretor-presidente, começa a ser construída ainda neste semestre e a inauguração está programada para junho de 2026, com a geração de 80 empregos.
LEIA TAMBÉM: Barco-escola Peixe Dourado espera autorização do Daer para vir à São Leopoldo
Girondi ressalta que com a operação das duas usinas mais de 50% do resíduo do Estado vão gerar biometano, a partir do biogás dos aterros sanitários. "Uma energia limpa e do futuro", ressalta. De acordo com Girondi, será uma produção importante para o Estado. "Hoje somos 100% dependentes do gás do petróleo e do gás que vem da Bolívia."
Vanguarda
O anúncio do investimento em São Leopoldo ocorreu um dia após o presidente Lula sancionar a Lei do Combustível do Futuro que incentiva a produção e uso de combustíveis sustentáveis e de biometano.
"Estamos na vanguarda da transformação de resíduos em recursos valiosos", afirma Girondi. "O biometano é mais um salto tecnológico na nossa missão de criar soluções ambientais avançadas para a sociedade e os municípios gaúchos. É o futuro da energia e da gestão de resíduos nas cidades que está sendo construído agora." A CRVR é a única empresa a possuir esse tipo de tecnologia, a de produção de biometano a partir de aterros, no Estado.
SAIBA MAIS: Motorista de van indiciado por estupro de criança de 4 anos é denunciado à Justiça; confira detalhes do caso
Desde 2015, a CRVR gera energia elétrica a partir do biogás dos aterros sanitários, com termelétricas que hoje estão instaladas em cinco de suas sete unidades no Estado. As plantas de biometano representam uma nova etapa de valorização dos resíduos da empresa, ampliando o uso do biogás para além da geração de eletricidade.
Estado apresentará plano
O governador Eduardo Leite destacou que é papel do Estado criar as condições para atrair investimentos. “Precisamos criar ambientes que favoreçam os investimentos, que criem as condições para que aconteçam.” Segundo Leite, no fim deste mês, o governo do Estado apresentará o Plano de Desenvolvimento do Estado. “Com visão de futuro, das áreas para inflexão e políticas para o desenvolvimento e diminuição da burocracia.”
Durante o evento na capital em que foi anunciado o investimento da CRVR também foram formalizados incentivos para 17 empresas por meio do Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem). O evento também contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, e da secretária da Fazenda, Priscilla Santana.
VIU ESTA?: FURACÃO MILTON: Gaúcho grava momento que fenômeno toca o solo nos EUA; veja vídeo
O secretário Ernani Polo destacou que juntas as empresas representadas no evento vão gerar 830 novos postos de trabalho. Polo também destacou o alinhamento com o meio ambiente da CRVR. “Vai promover o Rio Grande do Sul com produção sustentável".
Capacidade da usina
A usina de biometano em São Leopoldo, com a planta construída em uma área de um hectare e meio, terá capacidade de produzir 34 mil metros cúbicos de gás por dia a partir do resíduo. Isso, segundo Girondi equivale a 6,5 mil botijões de gás de cozinha de 13 quilos. Junto com a unidade de Minas do Leão serão 100 mil metros cúbicos/dia, o equivalente a 16.500 botijões. “Nós seremos produtores de biometano”, afirma, Leomyr Girondi, explicando que produção da CRVR será vendida para distribuidoras. “O biometano será principalmente usado pela indústria.”
Local recebe 1,2 mil toneladas/dia
A unidade da CRVR de São Leopoldo recebe diariamente 1,2 mil toneladas de resíduos de 51 municípios, entre eles, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Esteio, Portão, Capela de Santana, Estância Velha, Dois Irmãos, Ivoti, Nova Petrópolis, Gramado e Canela.
O que é o biometano
O biometano é um gás renovável produzido a partir da purificação do biogás gerado pela decomposição de matérias orgânicas, como o lixo urbano que é destinado aos aterros sanitários. Com características e eficiência energética semelhantes ao gás natural fóssil, pode ser utilizado como combustível para veículos, aquecimento, geração de energia e processos industriais.
A CRVR, líder gaúcha em soluções sustentáveis para gestão de resíduos, anunciou uma planta de produção de biometano a partir da decomposição de resíduos em sua unidade de São Leopoldo, no bairro Arroio da Manteiga.
O investimento será de mais de R$ 100 milhões, segundo o diretor-presidente Leomyr Girondi que formalizou o anúncio em evento no Palácio Piratini, na tarde desta quarta-feira (9), na presença do governador Eduardo Leite, entre outras autoridades.
Esta será a terceira planta de biometano do País, sendo que a segunda também é da CRVR e está em construção a unidade de Minas do Leão - com um investimento de R$ 130 milhões -, e deverá ser inaugurada em maio do próximo ano.
A usina de São Leopoldo, com tecnologia canadense, conforme o diretor-presidente, começa a ser construída ainda neste semestre e a inauguração está programada para junho de 2026, com a geração de 80 empregos.
LEIA TAMBÉM: Barco-escola Peixe Dourado espera autorização do Daer para vir à São Leopoldo
Girondi ressalta que com a operação das duas usinas mais de 50% do resíduo do Estado vão gerar biometano, a partir do biogás dos aterros sanitários. "Uma energia limpa e do futuro", ressalta. De acordo com Girondi, será uma produção importante para o Estado. "Hoje somos 100% dependentes do gás do petróleo e do gás que vem da Bolívia."
Vanguarda
O anúncio do investimento em São Leopoldo ocorreu um dia após o presidente Lula sancionar a Lei do Combustível do Futuro que incentiva a produção e uso de combustíveis sustentáveis e de biometano.
"Estamos na vanguarda da transformação de resíduos em recursos valiosos", afirma Girondi. "O biometano é mais um salto tecnológico na nossa missão de criar soluções ambientais avançadas para a sociedade e os municípios gaúchos. É o futuro da energia e da gestão de resíduos nas cidades que está sendo construído agora." A CRVR é a única empresa a possuir esse tipo de tecnologia, a de produção de biometano a partir de aterros, no Estado.
SAIBA MAIS: Motorista de van indiciado por estupro de criança de 4 anos é denunciado à Justiça; confira detalhes do caso
Desde 2015, a CRVR gera energia elétrica a partir do biogás dos aterros sanitários, com termelétricas que hoje estão instaladas em cinco de suas sete unidades no Estado. As plantas de biometano representam uma nova etapa de valorização dos resíduos da empresa, ampliando o uso do biogás para além da geração de eletricidade.
Estado apresentará plano
O governador Eduardo Leite destacou que é papel do Estado criar as condições para atrair investimentos. “Precisamos criar ambientes que favoreçam os investimentos, que criem as condições para que aconteçam.” Segundo Leite, no fim deste mês, o governo do Estado apresentará o Plano de Desenvolvimento do Estado. “Com visão de futuro, das áreas para inflexão e políticas para o desenvolvimento e diminuição da burocracia.”
Durante o evento na capital em que foi anunciado o investimento da CRVR também foram formalizados incentivos para 17 empresas por meio do Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem). O evento também contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, e da secretária da Fazenda, Priscilla Santana.
VIU ESTA?: FURACÃO MILTON: Gaúcho grava momento que fenômeno toca o solo nos EUA; veja vídeo
O secretário Ernani Polo destacou que juntas as empresas representadas no evento vão gerar 830 novos postos de trabalho. Polo também destacou o alinhamento com o meio ambiente da CRVR. “Vai promover o Rio Grande do Sul com produção sustentável".
Capacidade da usina
A usina de biometano em São Leopoldo, com a planta construída em uma área de um hectare e meio, terá capacidade de produzir 34 mil metros cúbicos de gás por dia a partir do resíduo. Isso, segundo Girondi equivale a 6,5 mil botijões de gás de cozinha de 13 quilos. Junto com a unidade de Minas do Leão serão 100 mil metros cúbicos/dia, o equivalente a 16.500 botijões. “Nós seremos produtores de biometano”, afirma, Leomyr Girondi, explicando que produção da CRVR será vendida para distribuidoras. “O biometano será principalmente usado pela indústria.”
Local recebe 1,2 mil toneladas/dia
A unidade da CRVR de São Leopoldo recebe diariamente 1,2 mil toneladas de resíduos de 51 municípios, entre eles, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Esteio, Portão, Capela de Santana, Estância Velha, Dois Irmãos, Ivoti, Nova Petrópolis, Gramado e Canela.
O que é o biometano
O biometano é um gás renovável produzido a partir da purificação do biogás gerado pela decomposição de matérias orgânicas, como o lixo urbano que é destinado aos aterros sanitários. Com características e eficiência energética semelhantes ao gás natural fóssil, pode ser utilizado como combustível para veículos, aquecimento, geração de energia e processos industriais.
O investimento será de mais de R$ 100 milhões, segundo o diretor-presidente Leomyr Girondi que formalizou o anúncio em evento no Palácio Piratini, na tarde desta quarta-feira (9), na presença do governador Eduardo Leite, entre outras autoridades.