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DEMORA

São Leopoldo tem mais de 16 mil pessoas ainda à espera do Auxílio Reconstrução

Prefeito Ary Vanazzi participou de reunião na Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul quarta-feira (25) para tratar do assunto

Renata Strapazzon
Publicado em: 26/09/2024 às 11h:16
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Quase cinco meses após a enchente, São Leopoldo ainda tem mais de 16 mil pessoas à espera da liberação do Auxílio Reconstrução, do Governo Federal.  O benefício garante apoio financeiro no valor de R$ 5.100 pago em uma única parcela às famílias desalojadas ou desabrigadas no Rio Grande do Sul.

Prefeito Ary Vanazzi participou de reunião Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul quarta-feira (25) para tratar do assunto



Prefeito Ary Vanazzi participou de reunião Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul quarta-feira (25) para tratar do assunto

Foto: Estevan Benacchi/ Divulgação

No Município, segundo dados da Prefeitura, entre as principais pendências encontradas são: endereço não comprovado (1.962); endereço não comprovado com problema na composição familiar (11.384) e pendência em relação à composição familiar (2.943). Destas famílias, 1.792 são beneficiárias do Programa Bolsa Família.

A demora na liberação do auxílio fez com que o prefeito Ary Vanazzi se reunisse com o secretário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Maneco Hassen nesta quarta-feira (25) para tratar do assunto. “Nós estamos preocupados, essas pessoas precisam desse auxílio. Apresentamos propostas de solução a curto prazo e até sexta teremos alguma posição para tomar”, garante o prefeito. 

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“O Governo Federal pode, por exemplo, passar os recursos para a Prefeitura e aqui resolvemos as pendências e pagamos as famílias ou que a própria Administração Municipal, através de atestado de fé pública, regularize os cadastros”, completa. 

Na cidade, uma das pessoas que segue aguardando uma definição é a auxiliar de depósito Ane Machado Scheitt, 41. Moradora do bairro Rio dos Sinos Ane acumulou perdas com a enchente. “Minha casa ficou debaixo d’água. Perdemos, inclusive, o nosso carro. Muita coisa já conseguimos recuperar, mas este valor é um direito nosso, que conto para comprar alguns itens que ainda faltam”, diz. 

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Conforme Ane, ela tenta a liberação do recurso desde o dia 27 de maio. “Já fui pessoalmente no CRAS outras três vezes e sempre me informaram que o problema é que não encontram o endereço, sendo que só existe a minha casa no pátio”, lamenta.  

 

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