SAÚDE
São Leopoldo já realizou mais da metade das cirurgias previstas em mutirão
Programa teve início em setembro do ano passado; até julho, deverão ser realizadas mais de 1,4 mil cirurgias eletivas no Hospital Centenário
Última atualização: 01/03/2024 09:52
Nos últimos seis meses, 868 cirurgias eletivas, que estavam na fila de espera em São Leopoldo, foram realizadas no Hospital Centenário. O número, que representa 59% do total de 1.472 previstas para o mutirão, iniciado em setembro passado, foi divulgado em um balanço apresentado ontem na Prefeitura.
O mutirão, que integra o Programa Nova Saúde São Léo, abrange cirurgias nas especialidades de oftalmologia, geral, ginecologia e urologia e deverá ser concluído até julho. A ação prevê ainda, até lá, 5.040 consultas em neuropediatria, ortopedia e cardiologia, das quais 3.357 já foram realizadas, e 900 exames de endoscopia digestiva alta e colonoscopia. Do total de exames previstos, 703 já foram concluídos.
O investimento total no mutirão é de R$ 3,5 milhões em recursos estaduais, por meio do programa Cirurgia , federais, através de emendas parlamentares, e próprios do Município.
Nova pactuação
Durante a apresentação do balanço, o prefeito Ary Vanazzi celebrou os números positivos e destacou uma nova pactuação por meio do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas, que deverá contemplar mais 4.176 procedimentos hoje em espera.
"Já houve avanço significativo, mas chegamos a quase 5 mil cirurgias ainda pendentes na cidade", afirma Vanazzi. "E esta é a nossa reflexão, embora nosso grande objetivo esteja parcialmente alcançado. Quando lançamos o programa, tínhamos uma indicativa do Estado para fazermos aquele número de cirurgias. Isso mostra que o Estado é relapso no cuidar da saúde da população, porque não havia nenhum programa, nós vínhamos fazendo cirurgias a partir dos nossos recursos. O Estado não tem políticas para poder diminuir o sofrimento do nosso povo, não tem recursos disponíveis para isso. E outro elemento fundamental é a dificuldade que os municípios têm de contratar profissionais para a execução destes serviços. São estes três elementos que temos para mudar e melhorar efetivamente a saúde da nossa população", pontua o prefeito.
Conforme o secretário interino da Saúde, Diego Pitirini, para a realização de um novo mutirão de cirurgias para zerar a fila, o aporte financeiro necessário é de R$ 5 milhões.
Reunião com o Estado nesta quinta-feira
Segundo o secretário interino de Saúde, Diego Pitirini, uma reunião entre gestores estaduais e municipais está marcada para esta quinta-feira (6), para a definição dos recursos para cada cidade. “A partir da sinalização do Ministério da Saúde, a gente elaborou um novo planejamento, um pouco mais ousado, mas também com uma segurança técnica de que as nossas equipes darão conta disso”, comenta.
“A exemplo da cirurgia geral, temos uma equipe que vem se ampliando ao longo destes três anos e que agora incorporou novos cirurgiões, terá mais capacidade operacional e técnica para isso, somada aos investimentos necessários que vêm sendo feitos na Fundação em equipamentos e na melhora do ambiente das cirurgias para garantir a segurança aos cidadãos que vão passar por estes procedimentos”, completa.
Previsão de um novo aporte federal em julho
Para o secretário, a expectativa é de que o recurso pedido pelo Município seja aprovado “na integralidade ou em grande parcela”. “Há uma expectativa porque a ministra da Saúde já no próprio anúncio destes recursos distribuídos nesta primeira etapa sinalizou que em julho vai haver um novo aporte do governo federal. Pretendemos trabalhar com este planejamento e ir recebendo estes recursos, termos esta condição de aporte financeiro”, planeja.
Números
5.040 consultas previstas até julho. Destas, já foram realizadas 3.357, o que representa 66,6% do total;
Dentre as consultas, todas as 240 planejadas na área de neuropediatria já foram concluídas;
As consultas na área de cardiologia já superaram a meta planejada. Das 300 previstas, 360 foram realizadas em seis meses;
A especialidade com maior número de consultas em atraso é a de ginecologia; das 300 planejadas, 63 foram realizadas, o que representa 21% do total previsto
Entre os exames, 78,1% da meta já foi concluída. Ao todo, foram planejadas 500 endoscopias, das quais 416 já foram feitas e 400 colonoscopias, dentre as quais 287 já foram realizadas.
Nos últimos seis meses, 868 cirurgias eletivas, que estavam na fila de espera em São Leopoldo, foram realizadas no Hospital Centenário. O número, que representa 59% do total de 1.472 previstas para o mutirão, iniciado em setembro passado, foi divulgado em um balanço apresentado ontem na Prefeitura.
O mutirão, que integra o Programa Nova Saúde São Léo, abrange cirurgias nas especialidades de oftalmologia, geral, ginecologia e urologia e deverá ser concluído até julho. A ação prevê ainda, até lá, 5.040 consultas em neuropediatria, ortopedia e cardiologia, das quais 3.357 já foram realizadas, e 900 exames de endoscopia digestiva alta e colonoscopia. Do total de exames previstos, 703 já foram concluídos.
O investimento total no mutirão é de R$ 3,5 milhões em recursos estaduais, por meio do programa Cirurgia , federais, através de emendas parlamentares, e próprios do Município.
Nova pactuação
Durante a apresentação do balanço, o prefeito Ary Vanazzi celebrou os números positivos e destacou uma nova pactuação por meio do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas, que deverá contemplar mais 4.176 procedimentos hoje em espera.
"Já houve avanço significativo, mas chegamos a quase 5 mil cirurgias ainda pendentes na cidade", afirma Vanazzi. "E esta é a nossa reflexão, embora nosso grande objetivo esteja parcialmente alcançado. Quando lançamos o programa, tínhamos uma indicativa do Estado para fazermos aquele número de cirurgias. Isso mostra que o Estado é relapso no cuidar da saúde da população, porque não havia nenhum programa, nós vínhamos fazendo cirurgias a partir dos nossos recursos. O Estado não tem políticas para poder diminuir o sofrimento do nosso povo, não tem recursos disponíveis para isso. E outro elemento fundamental é a dificuldade que os municípios têm de contratar profissionais para a execução destes serviços. São estes três elementos que temos para mudar e melhorar efetivamente a saúde da nossa população", pontua o prefeito.
Conforme o secretário interino da Saúde, Diego Pitirini, para a realização de um novo mutirão de cirurgias para zerar a fila, o aporte financeiro necessário é de R$ 5 milhões.
Reunião com o Estado nesta quinta-feira
Segundo o secretário interino de Saúde, Diego Pitirini, uma reunião entre gestores estaduais e municipais está marcada para esta quinta-feira (6), para a definição dos recursos para cada cidade. “A partir da sinalização do Ministério da Saúde, a gente elaborou um novo planejamento, um pouco mais ousado, mas também com uma segurança técnica de que as nossas equipes darão conta disso”, comenta.
“A exemplo da cirurgia geral, temos uma equipe que vem se ampliando ao longo destes três anos e que agora incorporou novos cirurgiões, terá mais capacidade operacional e técnica para isso, somada aos investimentos necessários que vêm sendo feitos na Fundação em equipamentos e na melhora do ambiente das cirurgias para garantir a segurança aos cidadãos que vão passar por estes procedimentos”, completa.
Previsão de um novo aporte federal em julho
Para o secretário, a expectativa é de que o recurso pedido pelo Município seja aprovado “na integralidade ou em grande parcela”. “Há uma expectativa porque a ministra da Saúde já no próprio anúncio destes recursos distribuídos nesta primeira etapa sinalizou que em julho vai haver um novo aporte do governo federal. Pretendemos trabalhar com este planejamento e ir recebendo estes recursos, termos esta condição de aporte financeiro”, planeja.
Números
5.040 consultas previstas até julho. Destas, já foram realizadas 3.357, o que representa 66,6% do total;
Dentre as consultas, todas as 240 planejadas na área de neuropediatria já foram concluídas;
As consultas na área de cardiologia já superaram a meta planejada. Das 300 previstas, 360 foram realizadas em seis meses;
A especialidade com maior número de consultas em atraso é a de ginecologia; das 300 planejadas, 63 foram realizadas, o que representa 21% do total previsto
Entre os exames, 78,1% da meta já foi concluída. Ao todo, foram planejadas 500 endoscopias, das quais 416 já foram feitas e 400 colonoscopias, dentre as quais 287 já foram realizadas.