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TEMPESTADE

CATÁSTROFE NO RS: São Leopoldo decreta situação de emergência após cheia no Rio dos Sinos

Cerca de 300 pessoas estão em abrigos na cidade; nível do rio chegou a 5,75 metros e status é de Alarme

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Publicado em: 02/05/2024 às 14h:11 Última atualização: 02/05/2024 às 14h:38
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Com o expressivo volume de chuvas que atingem todo o Rio Grande do Sul, na manhã desta quinta-feira (2), o prefeito Ary Vanazzi assinou um decreto de situação de emergência com o objetivo de agilizar iniciativas de apoio às famílias e no combate à cheia do Rio dos Sinos, que já atinge São Leopoldo.

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Prefeito Ary Vanazzi assina decreto de emergência para acelerar ações pela cheia do Sinos



Prefeito Ary Vanazzi assina decreto de emergência para acelerar ações pela cheia do Sinos

Foto: Romeu Finato/Prefeitura de São Leopoldo

A medida facilita, por exemplo, aquisição de materiais como lonas e colchões, e possibilita a contratação de máquinas para auxiliar nas desobstruções de vias públicas. O documento também serve de cadastro junto aos governos estadual e federal para ressarcimento dos prejuízos através de laudos técnicos.

300 desabrigados

A divulgação ocorreu durante uma reunião extraordinária no gabinete que reuniu as secretarias de governo envolvidas diretamente com o tema. “Desde segunda-feira estamos com as equipes nas ruas, com funcionários até de madrugada prestando assistência aos desabrigados que precisam do nosso respeito, cuidado e proteção”, ressaltou Vanazzi.

Nesse momento, 300 pessoas encontram-se abrigadas em associações, paróquias e CTGs designados pela Prefeitura. As doações de cobertores, colchões e produtos de higiene e limpeza devem ser direcionados para a Secretaria de Assistência Social, na Rua São Joaquim, 600, Centro.

Rio dos Sinos em situação de alarme

Ao meio-dia, o Rio dos Sinos atingiu a marca de 5,75 metros. O status é de alarme. Em junho de 2023, o nível registrado chegou a 6,18 metros e deixou mais de 800 famílias desabrigadas. O rio seguirá subindo no final de semana por conta das águas dos afluentes.

Medidas apresentadas:

– A Secretaria de Obras: centralizará as ações de remoção de pessoas e distribuição de lonas;
– Defesa Civil: atuação em parceria no QG do Corpo de Bombeiros;
– Secretaria-Geral de Governo: Ampliar serviço de fiscalização de encostas com engenheiros e arquitetos da prefeitura contabilizando estragos, realizando laudos e apontando medidas de segurança;
– Semae: manutenção constante das casas de bombas e dos pontos de captação;
– Secretaria de Assistência Social: acolhimento de desalojados na Paróquia Santo Inácio de Loyola, Ammep, Cepa, CTG Candieiro e ampliação para o Parque do Trabalhador;
– Secretaria de Segurança e Guarda Civil Municipal: cuidar dos locais de acolhimento e circular em áreas críticas.

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