A instalação de uma estátua em Gravataí, no Rio Grande do Sul, está gerando uma grande repercussão nacional. Isso porque ela é uma homenagem para algo diferente: um santuário dedicado a Lúcifer.
Foto: Reprodução
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A estátua será feita de cimento e terá mais de cinco metros de altura, de acordo com Mestre Lukas de Bará da Rua, um dos fundadores da Nova Ordem de Lúcifer na Terra. Ele será feito pela ordem religiosa que cultua a chamada demonolatria.
“A imagem contempla o homem humano, também o esqueleto, com pés e asas, representando o espírito que vive”, explica Lukas nas redes sociais. Ainda, ele afirma que esta será a maior estátua de Lúcifer do Brasil.
De acordo com os fundadores, sendo Lukas e Tata Hélio de Astaroth, ela tem sede em um sítio com mais de cinco hectares em Gravataí, onde a estátua será levantada. Eles afirmam que lá os rituais podem ser feitos em contato com a natureza.
E Tata ainda fez um pronunciamento sobre o santuário, falando para quem afirmou que iria quebrar a estátua ou foi intolerante com a crença da Ordem. “Para os intolerantes, espero que o Deus de vocês não esteja vendo isso porque, que eu saiba, ele é amor e não ódio.”
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Ordem e a demonolatria
“Na ‘demonolatria’, o culto voltado para alta magia negra, Lúcifer é uma antiga divindade”, explica Lukas.
E, na visão da Ordem, ele “representa a luz do autoconhecimento”. A estátua foi feita para representar “essa ideia de dualidade”.
O santuário já tem até data para ser inaugurado, de acordo com o Correio Braziliense: 13 de agosto, na próxima semana.
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Repercussão
A comoção sobre a nova estátua foi tão grande que a prefeitura de Gravataí se manifestou. No Instagram, eles postaram uma nota afirmando que “não tinham conhecimento” sobre. Ainda, ambos os fundadores da Ordem foram a público afirmar que não usaram verba pública.
Leia a nota na íntegra:
“Diante da grande repercussão nas redes sociais e questionamentos à prefeitura, a administração municipal informa que não tinha conhecimento até o momento sobre a criação de um santuário dedicado a Lúcifer na cidade. Não há qualquer vínculo ou recurso público da prefeitura no empreendimento.“
