Mais de 700 atletas e 1,2 mil apresentações fazem parte da Copa Mercosul de Patinação Artística que ocorre no Ginásio Municipal de Campo Bom. A competição teve início na última segunda-feira (6) e segue até o domingo (12) com atletas do Brasil, Uruguai e Paraguai.
Neste sábado (11), uma das categorias é o solo dance. As patinadoras de Florianópolis Estela Grinet Bettarello, 14 anos, Giovana de Souza Amaral, 14, e Letícia Bertoldi Pazetto, 15, escolheram valsa e samba como temas de suas coreografias. Elas são da equipe de patinação Treinador Alisson Gassen.
“As roupas são avaliadas também e tem que ter a ver com o tema. Também avaliam outras coisas como performance e habilidade”, conta Estela. Sobre a rotina puxada de treinos, Letícia aconselha. “Para patinar tem que ter muita determinação”, diz. “Nós participamos de muitas competições”, completa Giovana.
Laura Finger Medeiros da Silva, 12, também está na competição artística. Ela mudou recentemente de nível, foi para a categoria internacional infantil, e busca novas experiências na copa realizada em Campo Bom.
“Comecei a patinar com 4 anos. Eu assistia uma séria chamada Soy Luna em que a protagonista sonhava em ser patinadora profissional e coloquei na cabeça que ia patinar também”, comenta Laura, que faz parte da equipe Volare Patinação Artística, de Novo Hamburgo, que levou 34 atletas para o evento.
Patinadoras e turistas
As amigas Amanda Stasiak Andrade, 13, e Valentina Gomes Miguel,14, são de Goiânia e aproveitam a competição para explorar as belezas do Rio Grande do Sul. As duas fazem questão de conhecer Gramado. “Vou embora só na quarta (15), então vai dar para passear”, relata Valentina. “Eu fui ontem (11) e adorei”, fala Amanda.
Sobre as dificuldades do início na patinação, elas citam os tombos e o nervosismo. “No começo acontece bastante, mas vai pegando a prática. E se cair em uma apresentação o jeito é levantar rapidamente e continuar, a gente nunca para. Uma vez esqueci uma coreografia, aí fiquei dando volta até lembrar”, explica Amanda.
E além da equipe Inforzato, as meninas também contam com a companhia das mães. “Estamos sempre junto. É muito lindo, dá muito orgulho”, ressalta a empresária Maria Angélica Gomes Miguel, que é mãe da Valentina.
Integração
O treinador e diretor da Patinart, que é a organizadora do evento, Léo Bengochéa destaca a integração entre os atletas. “É uma oportunidade para todos os atletas estarem juntos e verem atletas de outros países. É uma interação e integração muito forte. Também é uma oportunidade para quem vai subir de nível testar suas coreografias”, detalha Léo, que resume a edição 2023 como “uma das melhores que já fizemos.”
O prefeito de Campo Bom Luciano Orsi fez questão de participar do penúltimo dia de apresentações. “A copa tem uma relevância muito grande e ser realizada em Campo Bom mostra o quanto nossa cidade está preparada para receber eventos internacionais. As delegações se sentem acolhidas e podemos mostrar para as pessoas a nossa qualidade de vida”, afirma o prefeito.
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