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VÍTIMA DE CHOQUE

Saiba como está criança de 6 anos socorrida por trabalhadores da coleta de lixo em São Leopoldo

Menina foi vítima de choque elétrico e ficou cerca de 40 minutos em parada cardíaca quarta-feira

Renata Strapazzon
Publicado em: 11/01/2024 às 14h:15 Última atualização: 11/01/2024 às 14h:20
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A menina de 6 anos, que foi vítima de um choque elétrico na manhã de quarta-feira (10), em São Leopoldo, seguia internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre no início da tarde desta quinta-feira (11). Segundo a mãe da criança, Anneliece Nascimento da Silva, 23 anos, a menina, Kemilly Vitória, seguia respirando com ajuda de aparelhos, mas “melhorando pouco a pouco”. 

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Menina segue em atendimento no HPS de Porto Alegre



Menina segue em atendimento no HPS de Porto Alegre

Foto: Divulgação/PMPA

De acordo com Anneliece, a pequena sofreu uma descarga elétrica ao encostar em um fio desencapado ao lado da residência da família, na Rua Gauchinho, no bairro Santos Dumont. Desesperada, ela acabou pedindo socorro a uma equipe da coleta de lixo domiciliar, que passava pela rua naquele momento. 

Foram os trabalhadores que levaram Kemilly, na cabine do caminhão, até a Unidade Básica de Saúde (UBS) Padre Orestes, onde a menina recebeu os primeiros atendimentos médicos. “Graças aos garis e aos médicos que ajudaram que hoje ela está viva. Só tenho a agradecer muito a todos eles”, frisa Anneliece. 

Motorista do caminhão da coleta de lixo, Filipe José Laufer, 25, foi avisado da situação pelo gari Oséias. “Ele trouxe a criança para dentro da cabine do caminhão e levei ela ao posto de saúde mais próximo. A criança estava desacordada e foi carregada pelo gari para dentro do posto”, recorda Laufer.

Na UBS, a menina recebeu os primeiros atendimentos, sendo transferida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Centenário de onde foi levada para o Hospital de Pronto-Socorro (HPS) de Porto Alegre devido à gravidade da situação.

“No momento do socorro não sabíamos ao certo o que tinha acontecido com a menina. A mãe estava desesperada. Mais tarde passamos de novo no posto e ficamos sabendo do que havia ocorrido. Não havia nenhum carro próximo naquele momento para ajudar e ficamos felizes e podermos ter feito a nossa parte e ajudado no socorro daquela criança”, recorda Laufer. Além dele e de Oséias, estavam na equipe também os garis Luan, Talis e Dênis.

Criança chegou na UBS com parada cardíaca

Segundo profissionais da saúde que atuaram no socorro à criança, a menina chegou à UBS em parada cardíaca e com marcas de queimaduras nos dedos de uma das mãos. Ela teria ficado cerca de 40 minutos em parada cardíaca. Na UBS, foram iniciadas as manobras de ressuscitação até a chega da equipe do Samu.

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