HORA DA COLHEITA
Safra da uva tem início e fruta começa a chegar aos consumidores
Previsão é de que a qualidade da uva se manterá para essa colheita
Última atualização: 11/01/2024 13:05
O cheiro adocicado que paira no ar em uma fruteira no bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo, já entrega que é época da safra da uva. A colheita oficial inicia neste mês, no entanto, já há uvas no mercado esperando pelos consumidores.
Com grãos graúdos e expostas na primeira fileira da fruteira, o proprietário do local, Jaime Pinheiro, relata que a fruta faz sucesso no comércio. “São 55 anos de casa. Qual é o segredo, não basta tu trabalhar com produto bonito, esse produto tem que ter qualidade”, revela Pinheiro sobre a tática adotada para a venda da frutífera.
Mesmo com as condições climáticas dos últimos meses, a expectativa para a vindima é boa para 2023. De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Enio Todeschini, a espera é de uma safra de uva média. “O ano passado foi uma qualidade excepcional e esse ano está se confirmando”, destaca. Todeschini afirma que não há costume de definir números sobre a safra até meados do dia 25 de janeiro, por conta das mudanças climáticas ainda serem constantes.
Uvas tardias podem compensar
O produtor de uvas de Ivoti, Hiromitsu Miyabe, 71, tem entre as suas parreiras a espécie Niágara rosada - também conhecida como uva de mesa. Ele acredita que a colheita será razoável, no entanto, prevê que consiga colher os cachos apenas daqui há duas semanas.
A colheita teve seu início adiado por conta do tempo atípico de 2022 e trouxe impactos para a safra, principalmente da espécie Niágara e Bordô, como afirma o engenheiro agrônomo. “O inverno com frio e chuva acima da média nos meses de maio e junho. Até dia 20 agosto tivemos clima seco e quente para época, e as frutas começaram a brotar antes do tempo. No mês de florescimento, final de setembro e outubro, teve umidade alta e frio. Aquelas variedades que estavam florescendo, foram afetadas”, explica.
Mesmo com o atraso, as variedades como Isabel precoce e uva indústria podem ajudar a compensar a perda do percentual produtivo e Todeschini lembra que podem haver surpresas positivas como a safra passada. “Ano passado havia uma expectativa precipitada. No dia 26 de janeiro começaram as chuvas gerais e as perdas foram 15%”.
O cheiro adocicado que paira no ar em uma fruteira no bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo, já entrega que é época da safra da uva. A colheita oficial inicia neste mês, no entanto, já há uvas no mercado esperando pelos consumidores.
Com grãos graúdos e expostas na primeira fileira da fruteira, o proprietário do local, Jaime Pinheiro, relata que a fruta faz sucesso no comércio. “São 55 anos de casa. Qual é o segredo, não basta tu trabalhar com produto bonito, esse produto tem que ter qualidade”, revela Pinheiro sobre a tática adotada para a venda da frutífera.
Mesmo com as condições climáticas dos últimos meses, a expectativa para a vindima é boa para 2023. De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Enio Todeschini, a espera é de uma safra de uva média. “O ano passado foi uma qualidade excepcional e esse ano está se confirmando”, destaca. Todeschini afirma que não há costume de definir números sobre a safra até meados do dia 25 de janeiro, por conta das mudanças climáticas ainda serem constantes.
Uvas tardias podem compensar
O produtor de uvas de Ivoti, Hiromitsu Miyabe, 71, tem entre as suas parreiras a espécie Niágara rosada - também conhecida como uva de mesa. Ele acredita que a colheita será razoável, no entanto, prevê que consiga colher os cachos apenas daqui há duas semanas.
A colheita teve seu início adiado por conta do tempo atípico de 2022 e trouxe impactos para a safra, principalmente da espécie Niágara e Bordô, como afirma o engenheiro agrônomo. “O inverno com frio e chuva acima da média nos meses de maio e junho. Até dia 20 agosto tivemos clima seco e quente para época, e as frutas começaram a brotar antes do tempo. No mês de florescimento, final de setembro e outubro, teve umidade alta e frio. Aquelas variedades que estavam florescendo, foram afetadas”, explica.
Mesmo com o atraso, as variedades como Isabel precoce e uva indústria podem ajudar a compensar a perda do percentual produtivo e Todeschini lembra que podem haver surpresas positivas como a safra passada. “Ano passado havia uma expectativa precipitada. No dia 26 de janeiro começaram as chuvas gerais e as perdas foram 15%”.
Com grãos graúdos e expostas na primeira fileira da fruteira, o proprietário do local, Jaime Pinheiro, relata que a fruta faz sucesso no comércio. “São 55 anos de casa. Qual é o segredo, não basta tu trabalhar com produto bonito, esse produto tem que ter qualidade”, revela Pinheiro sobre a tática adotada para a venda da frutífera.