A solidariedade vai tomar conta do Rio Grande do Sul neste sábado (09). Realizado mensalmente pela Rede de Bancos de Alimentos, o Sábado Solidário incentiva o ato da doação e já arrecadou centenas de toneladas de alimentos e demais itens básicos desde o início do ano. Somente no período da pandemia, entre março de 2020 e julho de 2022, mais de 12 mil toneladas foram doadas para 964 entidades, beneficiando mais de 3 milhões de pessoas.
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Na Região do Calçado, formada por Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Sapiranga, a ação vai ocorrer das 9 às 18 horas em diversos supermercados parceiros. Os principais alimentos solicitados são os não perecíveis, como arroz, feijão, óleo, leite, bolacha e outros itens que compõem a cesta básica.
A Rede de Bancos também promove o programa “Hortifrutigranjeiros”. Por meio dele, os supermercados parceiros selecionam os itens perecíveis que seriam retirados das gôndolas, higienizam e distribuem, por meio da rede, para entidades. Anteriormente descartados, mas em plenas condições para o consumo humano, beneficiam ainda mais pessoas e reduzem o desperdício.
Os voluntários que participam do Sábado Solidário vão estar uniformizados com o jaleco do Banco de Alimentos em frente aos supermercados parceiros durante o horário de doação.
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Confira os locais de arrecadação
- Campo Bom: Rissul (Avenida Independência, 700, Centro); Rissul (Rua Cairú, 125, Centro); Supermercado Imperial (Avenida Independência, 1151, Centro).
- Estância Velha: Asun Supermercados (Rua Portão, 511, Centro); Rissul (Avenida Brasil, 455, Centro).
- Novo Hamburgo: Novo Hamburgo: Rissul (Avenida Nações Unidas, 334); Nacional (Rua Leão XIII, 30, bairro Hamburgo Velho); UniSuper Padre Reus (Avenida 1.º de Março, 2.131, bairro Ideal); Stok Center (Avenida 1.º de Março, 5.251, bairro Liberdade).
- Sapiranga: Rissul (Avenida 20 de Setembro, 3.358, Centro); Rissul (Rua Presidente Kennedy, 1083, bairro São Luiz).
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Atuação no pós-enchente e benefício de entidades
O presidente do Banco de Alimentos da Região do Calçado, Ademir Rodrigues, destacou a importância da repartição estadual, principalmente após a grande cheia do Rio dos Sinos em maio. “Com projetos feitos junto a instituições beneficentes, recebemos para reconstrução em Novo Hamburgo valores utilizados para aquisição de itens da linha branca, como móveis e materiais de construção. Esses itens foram distribuídos para mais de 20 famílias selecionadas pelo nível de vulnerabilidade social, nos bairros Canudos e Santo Afonso”.
Desde o início do ano, apesar da sede ter sido atingida pela enchente de maio, o banco da Região do Calçado distribuiu mais de 1,4 mil toneladas de alimentos para entidades como lares de idosos, entidades terapêuticas, Liga de Combate ao Câncer, Apaes e igrejas, beneficiando cerca de 8 mil pessoas por mês. Ao todo, são 56 instituições espalhadas pelas quatro cidades que compõem a região. Durante o ano, Ademir comenta que o banco recebe, esporadicamente, eletrodomésticos e móveis em bom estado de conservação, os quais são encaminhados para famílias necessitadas.
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Atividade em âmbito estadual
Coordenadora de Comunicação da Rede de Bancos de Alimentos, Paola Monti explica que não há como prever a quantidade de alimentos que será arrecadada, mas confia no engajamento da população gaúcha. “Vamos depender da disponibilidade e da solidariedade dos gaúchos. Não temos como prever, mas mais de 10 toneladas de alimentos serão arrecadadas”.
Nos três meses que se seguiram após a enchente, Paola destaca que o trabalho do banco foi essencial. “Naqueles três meses (maio, junho e julho), foram mais de quatro milhões de quilos de alimentos arrecadados. Agora, realmente, diminuiu muito a demanda das pessoas vítimas das cheias, mas conforme necessidade de outras entidades, vamos estar atendendo de acordo com a disponibilidade”.
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