Pela primeira vez desde o começo da série histórica, em 2015, o Rio Grande do Sul registrou mais de 100 mortes por dengue. A marca de 102 óbitos em 2024 foi atingida nesta quarta-feira (24), após a confirmação de mais cinco vítimas da doença.
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Segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), os novos casos foram em Rolante, Santa Rosa, Frederico Westphalen, Tapera e Alvorada.
Em Rolante, uma mulher de 76 anos morreu pela doença no dia 3 de abril. No último dia 11, faleceu um homem de 79 anos em Tapera. Já a morte em Alvorada foi de uma mulher de 89 anos, no dia 14 de abril.
Em Santa Rosa e em Frederico Westphalen, as vítimas não eram idosas, sendo, respectivamente, um homem de 40 anos, que morreu no dia 4 de abril, e uma mulher de 49 anos, falecida no dia 5 de abril.
Todos, contudo, tinham comorbidades.
Antes deste ano, o recorde era de 2022, quando 66 mortes por dengue foram registradas no território gaúcho.
Recomendações
O governo do Estado pede para que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para aumentar a proteção individual contra o Aedes Aegypti.
Sintomas
– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
– Dor retroorbital (atrás dos olhos);
– Dor de cabeça;
– Dor no corpo;
– Dor nas articulações;
– Mal-estar geral;
– Náusea;
– Vômito;
– Diarreia;
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
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