RENEGOCIAÇÃO
RS tem ligeira queda no número de inadimplentes; confira
Mesmo com baixa em todo o território brasileiro, o número de consumidores com dívidas cresceu em nove estados
Última atualização: 11/01/2024 15:01
O Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas do Serasa mostrou que 3,5 milhões de gaúchos estão inadimplentes, o que representa 39,46% da população. Apesar do número ser alto, o Rio Grande do Sul registrou queda em relação ao mês de outubro, caindo 0,17%. Em Novo Hamburgo, 84.825 moradores devem juntos R$ 508.635.993,30. Mesmo com a queda a nível nacional, o número de consumidores com dívidas cresceu em nove estados.
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Os dados mais atualizados do levantamento são de novembro. Em outubro, o município hamburguense registrou 85.717 pessoas inadimplentes. Já em setembro, o número foi de 85.883. No Brasil, após três meses consecutivos de crescimento, o número de brasileiros inadimplentes caiu 71,81 milhões de consumidores - 43,82% da população fecharam o mês de novembro com pendências financeiras, redução de 143,5 mil pessoas (0,12%) em relação ao mês anterior.
Conforme o levantamento, o público de 41 a 60 anos é o que mais têm dívidas (35%), seguido pelos consumidores de 36 a 40 anos (34,4%). Pessoas acima de 60 anos aparecem na terceira posição do ranking, representando 18,5% dos endividados.
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Os débitos com bancos e cartões são os mais comuns entre os consumidores gaúchos (30,16%), de acordo com a pesquisa. As dívidas relacionadas a contas básicas, como luz, água e gás, representam 19,86% das pendências e os serviços 15,94%.
Volume de negociações é positivo
Apesar dos números, os gaúchos fecharam, em 2023, o maior volume de acordo no Feirão Limpa Nome da Serasa, na comparação com os últimos três anos. Ao todo foram 1.514.036 de acordos, enquanto em 2021 foram 1,1 milhão, e no ano passado 1,4 milhão. O número de consumidores que acessaram as plataformas da Serasa para quitar suas dívidas e aproveitar o Feirão, para colocar as contas em dia, também foi recorde: 938.707 mil.
Número ainda preocupa
De acordo com o economista e professor da Universidade Feevale, José Antonio Ribeiro de Moura, a queda da inadimplência pode ter sido reflexo do Programa Desenrola Brasil, que entrou em vigor em julho, contudo ainda preocupa o número de pessoas inadimplentes e os valores devidos.
“Ainda dá tempo. O Programa foi prorrogado até 31 de março de 2024. É muita coisa. E tem-se ainda os muito endividados que podem tornar-se inadimplentes. O 13º salário é uma boa oportunidade para reduzir a inadimplência no mês de dezembro”, avalia.
Conforme Moura, a inadimplência ocorre em função dos impactos constantes que o consumidor sofre em relação a sua renda e outros compromissos financeiros que ele tenha que cumprir. “O atual cenário econômico-financeiro recente brasileiro elevou os índices de inadimplência a números altíssimos, que tem caído. Baixos salários, elevados juros nas transações de concessão de crédito, reajustes salariais cada vez menores, altos custos e baixas receitas empresariais são os principais fatores responsáveis pela elevação do número de inadimplentes no País.
O Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas do Serasa mostrou que 3,5 milhões de gaúchos estão inadimplentes, o que representa 39,46% da população. Apesar do número ser alto, o Rio Grande do Sul registrou queda em relação ao mês de outubro, caindo 0,17%. Em Novo Hamburgo, 84.825 moradores devem juntos R$ 508.635.993,30. Mesmo com a queda a nível nacional, o número de consumidores com dívidas cresceu em nove estados.
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Os dados mais atualizados do levantamento são de novembro. Em outubro, o município hamburguense registrou 85.717 pessoas inadimplentes. Já em setembro, o número foi de 85.883. No Brasil, após três meses consecutivos de crescimento, o número de brasileiros inadimplentes caiu 71,81 milhões de consumidores - 43,82% da população fecharam o mês de novembro com pendências financeiras, redução de 143,5 mil pessoas (0,12%) em relação ao mês anterior.
Conforme o levantamento, o público de 41 a 60 anos é o que mais têm dívidas (35%), seguido pelos consumidores de 36 a 40 anos (34,4%). Pessoas acima de 60 anos aparecem na terceira posição do ranking, representando 18,5% dos endividados.
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Os débitos com bancos e cartões são os mais comuns entre os consumidores gaúchos (30,16%), de acordo com a pesquisa. As dívidas relacionadas a contas básicas, como luz, água e gás, representam 19,86% das pendências e os serviços 15,94%.
Volume de negociações é positivo
Apesar dos números, os gaúchos fecharam, em 2023, o maior volume de acordo no Feirão Limpa Nome da Serasa, na comparação com os últimos três anos. Ao todo foram 1.514.036 de acordos, enquanto em 2021 foram 1,1 milhão, e no ano passado 1,4 milhão. O número de consumidores que acessaram as plataformas da Serasa para quitar suas dívidas e aproveitar o Feirão, para colocar as contas em dia, também foi recorde: 938.707 mil.
Número ainda preocupa
De acordo com o economista e professor da Universidade Feevale, José Antonio Ribeiro de Moura, a queda da inadimplência pode ter sido reflexo do Programa Desenrola Brasil, que entrou em vigor em julho, contudo ainda preocupa o número de pessoas inadimplentes e os valores devidos.
“Ainda dá tempo. O Programa foi prorrogado até 31 de março de 2024. É muita coisa. E tem-se ainda os muito endividados que podem tornar-se inadimplentes. O 13º salário é uma boa oportunidade para reduzir a inadimplência no mês de dezembro”, avalia.
Conforme Moura, a inadimplência ocorre em função dos impactos constantes que o consumidor sofre em relação a sua renda e outros compromissos financeiros que ele tenha que cumprir. “O atual cenário econômico-financeiro recente brasileiro elevou os índices de inadimplência a números altíssimos, que tem caído. Baixos salários, elevados juros nas transações de concessão de crédito, reajustes salariais cada vez menores, altos custos e baixas receitas empresariais são os principais fatores responsáveis pela elevação do número de inadimplentes no País.
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