Todo o território gaúcho está sob alerta vermelho de grande perigo emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). São, ao todo, quatro avisos: dois deles de perigo (laranja) e dois de grande perigo (vermelho).
A previsão do tempo descreve risco de tempestades com chuva forte, vento intensos – que podem passar dos 100 km/h em algumas regiões –, e queda de granizo.
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Veja, abaixo, os detalhes de cada alerta do Inmet:
Alertas vermelho
Um dos alertas vermelhos para tempestade tem início às 18 horas deste domingo (1º) e segue em vigor até as 7 horas de segunda-feira (2).
Os riscos potenciais são:
- Chuva superior a 60 mm/h ou maior que 100 mm/dia;
- Ventos superiores a 100 km/h;
- Queda de granizo.
O tempo severo pode causar:
- Danos em edificações;
- Corte de energia elétrica;
- Estragos em plantações;
- Queda de árvores;
- Alagamentos;
- Transtornos no transporte rodoviário.
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Áreas afetadas:
Sudoeste Rio-grandense, Centro Ocidental Rio-grandense, Sudeste Rio-grandense, Região Metropolitana de Porto Alegre, Centro Oriental Rio-grandense e Noroeste Rio-grandense.
O outro alerta vermelho entra em vigor às 14 horas e vai até as 23h59 de hoje.
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Os riscos potenciais são:
- Chuva superior a 60 mm/h ou maior que 100 mm/dia;
- Ventos superiores a 100 km/h;
- Queda de granizo.
O tempo severo pode causar:
- Grande risco de danos em edificações;
- Corte de energia elétrica
- Estragos em plantações;
- Queda de árvores;
- Alagamentos;
- Transtornos no transporte rodoviário.
Áreas afetadas:
Sudoeste Rio-grandense, Centro Ocidental Rio-grandense, Sudeste Rio-grandense, Região Metropolitana de Porto Alegre, Centro Oriental Rio-grandense e Noroeste Rio-grandense.
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Instruções à população:
- Desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.
- Em caso de enxurrada, ou similar, coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos.
- Em caso de situação de grande perigo confirmada: Procure abrigo, evite permanecer ao ar livre.
- Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Alertas laranja:
O primeiro alerta laranja traz aviso de tempestade e abrange o período das 8 horas deste domingo até as 9 horas de segunda-feira (2).
Quais são os riscos potenciais:
- Chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia;
- Ventos intensos (60-100 km/h)
- Queda de granizo.
O que pode acontecer:
- Risco de corte de energia elétrica;
- Estragos em plantações;
- Queda de árvores;
- Alagamentos.
Áreas afetadas:
Sudoeste Rio-grandense, Centro Ocidental Rio-grandense, Noroeste Rio-grandense, Região Metropolitana de Porto Alegre, Sudeste Rio-grandense, Nordeste Rio-grandense, Centro Oriental Rio-grandense.
Já o segundo alerta laranja vai do meio-dia de hoje até as 23h59. Os riscos são os mesmos do primeiro alerta laranja, o que muda são os locais e o horário.
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Áreas afetadas:
Serrana, Oeste Catarinense, Noroeste Rio-grandense, Nordeste Rio-grandense, Sul Catarinense, Região Metropolitana de Porto Alegre, Sudoeste Paranaense e Grande Florianópolis.
Instruções à população:
Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda);
Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.
Onde pedir ajuda ou informações:
- Defesa Civil (telefone 199)
- Corpo de Bombeiros (telefone 193)
Ciclone bomba e onda de tempestades
Nos últimos dias, a MetSul Meteorologia já tem alertado para o risco de tempo severo com previsão de onda de tempestades e ciclone bomba.
Segundo a empresa meteorológica, a onda de tempestades atingirá diversas cidades devido ao avanço de uma linha de instabilidade pré-frontal e ao deslocamento de uma frente fria que ocorre ao mesmo tempo em que um ciclone se forma na costa do Uruguai. Depois, o fenômeno se tornará um ciclone bomba no Oceano Atlântico.
O que é um ciclone bomba?
Um ciclone bomba, segundo a MetSul, é um sistema de baixa pressão atmosférica que se intensifica rapidamente em um curto período de tempo. O termo “bomba” refere-se ao rápido aprofundamento do ciclone, caracterizado por uma queda de pelo menos 24 milibares ou hectopascais na pressão atmosférica no centro do ciclone em 24 horas, um fenômeno conhecido como “ciclogênese explosiva”.
Esse tipo de ciclone é comum em regiões onde massas de ar quente e frio interagem, como ao longo das costas marítimas ou em zonas de transição climática, casos das latitudes médias da América do Sul. A diferença extrema de temperatura (ar quente e frio) e de pressão entre essas massas de ar gera ventos fortes, chuvas intensas e, em alguns casos, tempestades de neve ou granizo, conforme a parte do mundo e a época do ano.
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