SEM ÁGUA
Rompimento de rede motiva nova falta de água em Canela
Normalização do abastecimento está prevista para o final da tarde desta quarta-feira (22)
Última atualização: 22/11/2023 18:10
Após mais de 100 horas com problemas no fornecimento de água, ainda tem locais de Gramado e Canela, nesta quarta-feira (22), que abrem suas suas torneiras e não encontram líquido. Na sexta-feira (17), com as chuvas intensas que caíram na região, a casa de bombas alagou e houve rompimentos em adutoras dos dois municípios.
A reportagem entrou em contato, novamente, com a Corsan, que informa que o abastecimento está sendo normalizado e que os pontos onde não há água são casos pontuais.
Em Gramado, equipes estão averiguando a situação. Os bairros Moura, Floresta, Vale dos Pinheiros e Linha Araripe estão com instabilidade na rede.
Já em Canela, São Luiz, Celulose e Alpes Verdes registram desabastecimento. Segundo a companhia, no município canelense houve o rompimento de rede na Rua Almirante Barroso. Por isso, enquanto o reparo é feito, as localidades de Vila do Cedro, Fundo do Campo, Alpes Verdes, Villa Maggi e Santa Terezinha podem ter interrupção do serviço.
A previsão de conclusão das obras está para o final da tarde desta quarta-feira. A Corsan ressalta que, em algumas ocasiões, devido a imprevistos na execução do trabalho, a regularização pode ter alterações.
"É raro chegar e ter uma água bombando"
Para Bianca Soares, moradora do bairro Moura, ficar sem água não é novidade. Por não poder colocar caixa d'água na casa, a família dela depende do fornecimento imediato. "A falta prejudica nossas atividades diárias, principalmente por ter um bebê pequeno, que demanda mais lavagem de roupas, por exemplo", relata.
Ela reside na localidade há quase três anos e conta que são inúmeras as vezes que não encontra água. "Eu chego em casa e geralmente não tem água, é raro chegar e ter uma água 'bombando' e conseguir fazer as coisas. Muitas vezes a proprietária da casa que tem que colocar roupas para lavar para mim. Falta demais. Esse ano está pior e, principalmente, na alta temporada ter água se torna algo raro", pontua.
A intenção dela e de outros moradores da vizinhança é fazer um abaixo-assinado. "Nós pagamos certinho e quase não temos acesso. Sabemos que teve esses deslizamentos, que há outros bairros mais prejudicados, mas acaba se tornando uma situação ruim, principalmente por ter bebê em casa e não sabermos mais a quem recorrer", finaliza.