TRADICIONALISMO GAÚCHO
Rodeio de Canela realiza provas campeiras e artísticas até o domingo
A estimativa do patrão do CTG, Jeferson Lodéa, é que dez mil pessoas por dia circulem pelo evento
Última atualização: 11/01/2024 11:51
As canchas estão abertas. Na manhã da quinta-feira, dia 5, foi dado início ao 38º Rodeio Crioulo Nacional de Canela, que abre a temporada tradicionalista no Rio Grande do Sul. O evento, com entrada gratuita, segue até o domingo, dia 8, no Parque de Rodeios do Saiqui. A programação campeira e artística é diversificada, com modalidades oficiais, laço em dupla e equipe, além das tradicionais gineteadas.
Organizado pelo Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Querência de Canela, serão distribuídos R$ 60 mil em prêmios aos participantes das provas campeiras. A estimativa do patrão do CTG, Jeferson Lodéa, é que dez mil pessoas por dia circulem pelo evento, em um momento de retomada e sem restrições impostas pela pandemia, como no ano anterior.
"A expectativa é de sucesso total, pois abriremos o calendário de rodeios e muitos participantes ainda estão de férias, o que facilita muito para eles. Este ano teremos um show musical intercalado com a final da gineteada e o sistema de planilhas, inscrições, pagamentos todos sistematizados", atesta.
Na programação, que começa sempre às 8 horas, estão as provas de laço, que envolvem o vaqueano (acima de 70 anos), veterano (acima de 60), duplas, quarteto, pai e filho, irmão, prenda. Mais de 300 duplas devem competir na cancha durante o período do rodeio. Entre os destaques, o patrão ressalta o laço Nossas Origens. "Os participantes laçam no estilo de antigamente, quando tudo começou, com pilcha e encilha", conta Jeferson. As atividades artísticas ocorrerão no domingo pela manhã, com declamações, gaita e intérprete.
Nesta sexta-feira, dia 6, às 23 horas, ocorre o show com a banda Tchê Garotos. No sábado, no mesmo horário, o fandango será com os Matizes e Jeito Serrano. Os ingressos para as apresentações custam R$ 35 e podem ser adquiridos de forma antecipada pelos telefones (54) 3282-2666 e (54) 9 9703-5564. Durante todo o evento, o estacionamento no local tem o valor de R$ 15.
Uma vida ligada ao tradicionalismo
Natural de Jaquirana, ele mora na cidade há 44 anos e participou de praticamente todas as edições do evento dedicado ao tradicionalismo gaúcho no município.
Desde guri, como ele mesmo diz, já gostava de laçar e pegou gosto pela prática com o pai. Hoje, é a quarta geração de laçadores na família, contando também com os filhos e o neto, de 6 anos, que foi campeão na vaca parada no ano passado. "Assim que viemos para Canela nos envolvemos com o CTG. Eu e o meu irmão Toninho Oliveira somos os dois peões mais antigos", ressalta Germy.
Além de participar das provas, o capataz atua na organização do rodeio e é o responsável por manter em boas condições a sede. São cerca de 12 hectares, divididos entre os potreiros para os animais e a área de acampamento e cancha.
Nestes últimos dias, a agenda está apertada, já que ele laça diversas vezes ao longo do rodeio. Participa da competição junto dos dois filhos e com os seis irmãos.
"Eu me sinto realizado"
Um dos prêmios que dá mais orgulho foi conquistado há pouco tempo, no início de novembro de 2022, em São Francisco de Paula, em que ele levou a melhor como patrão da seleção que representava.
"E é um esporte bom para as crianças e o ambiente do rodeio é bem familiar também. Eu apoio meus filhos e netos", reforça. "Vamos passar o final de semana todo no rodeio com a família, competindo e dançando nos bailes", atesta.
E Germy não pensa em parar de competir. A partir do próximo ano já troca de categoria e passa a participar do laço veterano.
"Até tinha pensado uma vez em deixar de lado, mas tenho que incentivar o neto, não dá para parar", frisa, dizendo que quer chegar até o laço vaqueano, que é para laçadores com mais de 70 anos.
As canchas estão abertas. Na manhã da quinta-feira, dia 5, foi dado início ao 38º Rodeio Crioulo Nacional de Canela, que abre a temporada tradicionalista no Rio Grande do Sul. O evento, com entrada gratuita, segue até o domingo, dia 8, no Parque de Rodeios do Saiqui. A programação campeira e artística é diversificada, com modalidades oficiais, laço em dupla e equipe, além das tradicionais gineteadas.
Organizado pelo Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Querência de Canela, serão distribuídos R$ 60 mil em prêmios aos participantes das provas campeiras. A estimativa do patrão do CTG, Jeferson Lodéa, é que dez mil pessoas por dia circulem pelo evento, em um momento de retomada e sem restrições impostas pela pandemia, como no ano anterior.
"A expectativa é de sucesso total, pois abriremos o calendário de rodeios e muitos participantes ainda estão de férias, o que facilita muito para eles. Este ano teremos um show musical intercalado com a final da gineteada e o sistema de planilhas, inscrições, pagamentos todos sistematizados", atesta.
Na programação, que começa sempre às 8 horas, estão as provas de laço, que envolvem o vaqueano (acima de 70 anos), veterano (acima de 60), duplas, quarteto, pai e filho, irmão, prenda. Mais de 300 duplas devem competir na cancha durante o período do rodeio. Entre os destaques, o patrão ressalta o laço Nossas Origens. "Os participantes laçam no estilo de antigamente, quando tudo começou, com pilcha e encilha", conta Jeferson. As atividades artísticas ocorrerão no domingo pela manhã, com declamações, gaita e intérprete.
Nesta sexta-feira, dia 6, às 23 horas, ocorre o show com a banda Tchê Garotos. No sábado, no mesmo horário, o fandango será com os Matizes e Jeito Serrano. Os ingressos para as apresentações custam R$ 35 e podem ser adquiridos de forma antecipada pelos telefones (54) 3282-2666 e (54) 9 9703-5564. Durante todo o evento, o estacionamento no local tem o valor de R$ 15.
Uma vida ligada ao tradicionalismo
Natural de Jaquirana, ele mora na cidade há 44 anos e participou de praticamente todas as edições do evento dedicado ao tradicionalismo gaúcho no município.
Desde guri, como ele mesmo diz, já gostava de laçar e pegou gosto pela prática com o pai. Hoje, é a quarta geração de laçadores na família, contando também com os filhos e o neto, de 6 anos, que foi campeão na vaca parada no ano passado. "Assim que viemos para Canela nos envolvemos com o CTG. Eu e o meu irmão Toninho Oliveira somos os dois peões mais antigos", ressalta Germy.
Além de participar das provas, o capataz atua na organização do rodeio e é o responsável por manter em boas condições a sede. São cerca de 12 hectares, divididos entre os potreiros para os animais e a área de acampamento e cancha.
Nestes últimos dias, a agenda está apertada, já que ele laça diversas vezes ao longo do rodeio. Participa da competição junto dos dois filhos e com os seis irmãos.
"Eu me sinto realizado"
Um dos prêmios que dá mais orgulho foi conquistado há pouco tempo, no início de novembro de 2022, em São Francisco de Paula, em que ele levou a melhor como patrão da seleção que representava.
"E é um esporte bom para as crianças e o ambiente do rodeio é bem familiar também. Eu apoio meus filhos e netos", reforça. "Vamos passar o final de semana todo no rodeio com a família, competindo e dançando nos bailes", atesta.
E Germy não pensa em parar de competir. A partir do próximo ano já troca de categoria e passa a participar do laço veterano.
"Até tinha pensado uma vez em deixar de lado, mas tenho que incentivar o neto, não dá para parar", frisa, dizendo que quer chegar até o laço vaqueano, que é para laçadores com mais de 70 anos.
Organizado pelo Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Querência de Canela, serão distribuídos R$ 60 mil em prêmios aos participantes das provas campeiras. A estimativa do patrão do CTG, Jeferson Lodéa, é que dez mil pessoas por dia circulem pelo evento, em um momento de retomada e sem restrições impostas pela pandemia, como no ano anterior.