NOVA ESTRATÉGIA
Rio Grande do Sul testa método que promete reduzir em até 96% casos de dengue
Iniciativa já é usada no Norte do País e onde foi aplicada impactou na redução dos focos do mosquito e dos casos da doença
Última atualização: 22/01/2024 08:40
O município de Rondinha, no noroeste do Estado, foi escolhido para a realização de um projeto-piloto que vai testar a eficácia da borrifação residual intradomiciliar (BRI) contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor do vírus da dengue, da zika e da chikungunya. A BRI, que reduziu em 96% os casos de dengue nos países onde é utilizada, também ajuda no combate a outras arboviroses. No Norte do Brasil, ela é usada no combate à malária.A BRI consiste na aplicação de inseticida com poder residual capaz de eliminar os mosquitos que pousam sobre móveis, paredes ou outras superfícies. Estudos realizados em outros países demonstraram que, após uma única aplicação, há uma redução sensível no número de casos de doenças transmitidas pelo Aedes ao longo dos meses. O método é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Centro para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
O projeto-piloto, acontece até esta sexta (27), é conduzido por técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), ligado à Secretaria da Saúde (SES), e do Ministério da Saúde. As equipes farão o treinamento de especialistas e agentes de saúde do município, que será o primeiro do estado a testar a técnica.
A ação envolve o aprofundamento teórico e prático sobre o combate ao mosquito e faz parte do projeto Novas Estratégias para Monitoramento e Controle Integrado de Aedes aegypti no Rio Grande do Sul. Os resultados serão monitorados pelo Cevs até o final do período de sazonalidade, em maio, para avaliação dos impactos.
Técnicos do Ministério da Saúde participam do treinamento como observadores, acompanhando a execução do projeto. Além deles, técnicos das secretarias estaduais de saúde do Acre e do Amapá foram convidados para compartilharem o conhecimento adquirido ao longo dos anos com a utilização da BRI no combate à malária.
O treinamento também será realizado em Tucunduva e Jaboticaba, outros dois municípios gaúchos selecionados para o projeto-piloto.
Avaliar impacto epidemiológico
De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde (DVAS) do Cevs, Aline Campos, um dos grandes desafios é avaliar o impacto epidemiológico dos métodos utilizados atualmente no controle de vetores. “É o que estamos fazendo aqui. Testamos uma nova estratégia que poderá fazer parte do manejo integrado e, ao mesmo, produzimos dados que nos permitem avaliar o impacto nos casos de dengue no estado", explicou.
Aline destacou que a rápida propagação da dengue e dos outros vírus (zika e chikungunya) transmitidos pelo mosquito Aedes no Estado, particularmente em cidades com infestação recorrente, mostra o quanto é difícil controlar e prevenir surtos dessas doenças.
O município de Rondinha, no noroeste do Estado, foi escolhido para a realização de um projeto-piloto que vai testar a eficácia da borrifação residual intradomiciliar (BRI) contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor do vírus da dengue, da zika e da chikungunya. A BRI, que reduziu em 96% os casos de dengue nos países onde é utilizada, também ajuda no combate a outras arboviroses. No Norte do Brasil, ela é usada no combate à malária.A BRI consiste na aplicação de inseticida com poder residual capaz de eliminar os mosquitos que pousam sobre móveis, paredes ou outras superfícies. Estudos realizados em outros países demonstraram que, após uma única aplicação, há uma redução sensível no número de casos de doenças transmitidas pelo Aedes ao longo dos meses. O método é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Centro para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
O projeto-piloto, acontece até esta sexta (27), é conduzido por técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), ligado à Secretaria da Saúde (SES), e do Ministério da Saúde. As equipes farão o treinamento de especialistas e agentes de saúde do município, que será o primeiro do estado a testar a técnica.
A ação envolve o aprofundamento teórico e prático sobre o combate ao mosquito e faz parte do projeto Novas Estratégias para Monitoramento e Controle Integrado de Aedes aegypti no Rio Grande do Sul. Os resultados serão monitorados pelo Cevs até o final do período de sazonalidade, em maio, para avaliação dos impactos.
Técnicos do Ministério da Saúde participam do treinamento como observadores, acompanhando a execução do projeto. Além deles, técnicos das secretarias estaduais de saúde do Acre e do Amapá foram convidados para compartilharem o conhecimento adquirido ao longo dos anos com a utilização da BRI no combate à malária.
O treinamento também será realizado em Tucunduva e Jaboticaba, outros dois municípios gaúchos selecionados para o projeto-piloto.
Avaliar impacto epidemiológico
De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde (DVAS) do Cevs, Aline Campos, um dos grandes desafios é avaliar o impacto epidemiológico dos métodos utilizados atualmente no controle de vetores. “É o que estamos fazendo aqui. Testamos uma nova estratégia que poderá fazer parte do manejo integrado e, ao mesmo, produzimos dados que nos permitem avaliar o impacto nos casos de dengue no estado", explicou.
Aline destacou que a rápida propagação da dengue e dos outros vírus (zika e chikungunya) transmitidos pelo mosquito Aedes no Estado, particularmente em cidades com infestação recorrente, mostra o quanto é difícil controlar e prevenir surtos dessas doenças.
O projeto-piloto, acontece até esta sexta (27), é conduzido por técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), ligado à Secretaria da Saúde (SES), e do Ministério da Saúde. As equipes farão o treinamento de especialistas e agentes de saúde do município, que será o primeiro do estado a testar a técnica.