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COMBATE AO TRÁFICO

Responsáveis por rede de fornecimento de drogas e armas no Vale do Sinos são alvos da Polícia

Ordens de prisões e mandados de busca e apreensão são cumpridos nesta quinta-feira em cidades como Novo Hamburgo, São Leopoldo e Campo Bom

Kassiane Michel
Publicado em: 23/03/2023 às 07h:27 Última atualização: 26/02/2024 às 10h:24
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Uma organização criminosa do Vale do Sinos é investigada por manter uma rede de fornecimento de drogas na região. Nesta quinta-feira (23), a Polícia Civil cumpre 36 mandados de prisão preventiva, 77 mandados de busca e apreensão, 36 medidas cautelares de bloqueio de contas e apreensão de 19 veículos. As ordens judiciais são cumpridas em 10 cidades: São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom, Sapiranga, Sapucaia do Sul, Parobé, Canoas, Porto Alegre, Gravataí e Imbé.

Responsáveis por rede de fornecimento de drogas no Vale do Sinos são alvos de ação da Polícia



Responsáveis por rede de fornecimento de drogas no Vale do Sinos são alvos de ação da Polícia

Foto: Polícia Civil

A investigação começou em julho de 2021. Em dezembro daquele ano, a Polícia fez uma operação e cumpriu 26 mandados de prisão e 22 mandados de busca e apreensão. Após a ação, 11 pessoas foram indiciadas por tráfico e associação para o tráfico de drogas.

Uma das prisões de 2021 ocorreu em Novo Hamburgo, quando um homem foi preso em flagrante com entorpecentes. Na residência dele, um telefone celular foi apreendido. A partir da análise do aparelho, a Polícia descobriu a rede de distribuição de drogas e comércio de armas. Conforme o delegado Eduardo Hartz, o investigado atuava na intermediação de venda de drogas e armas e recebia uma parte dos lucros decorrente desse “agenciamento”. Ele é considerado pela Polícia um “concierge do tráfico”, por fazer todo o trabalho de prestar informações e controlar a distribuição de drogas para o grupo.

Além do morador de Novo Hamburgo, a investigação identificou outras pessoas de maior importância dentro da organização criminosa. Essas pessoas dão instruções sobre os pontos de venda de entorpecentes para os compradores e recebem grandes quantias de dinheiro vinda da prática criminosa. O grupo também negocia armas, o que foi constato com a descoberta de fotografias de armamentos de diversos calibres no celular apreendido. Segundo a Polícia, os investigados ostentam essas armas em publicações nas redes sociais. O dinheiro adquirido de forma ilegal é usado pelos investigados, segundo a Polícia, para comprar carros de luxo e fazer viagens. 

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