SERVIÇO
República atenderá jovens da rede de acolhimento em São Leopoldo
Espaço com 10 vagas atenderá jovens que residem em casas de passagem e que ao atingirem 18 anos precisam deixar os serviços de acolhimento do Município
Última atualização: 05/03/2024 09:48
Os jovens que residem em casas de passagem leopoldenses poderão ter a oportunidade de uma nova moradia depois que completarem 18 anos. Com essa idade, os usuários precisam deixar os serviços de acolhimento do Município, mas, visando auxiliar na autonomia deles, enquanto se reestabelecem na sociedade, a Prefeitura de São Leopoldo inaugurou a República para Jovens.
O local, gerido pela Secretaria de Assistência Social (SAS), foi entregue na terça-feira (25), e é uma das alternativas do programa São Léo Mais Acolhedor, contando com 10 vagas para jovens entre 18 a 21 anos, após o término do acolhimento institucional.
Ambientes
O imóvel, localizado no Centro, conta com sala comum, com TV, sofá e jogos, banheiro, três quartos com um beliche cada e um quarto com dois beliches, totalizando 10 leitos. Coordenador da república, Éder Barbosa Paulo, explica que a intenção é acomodar dois jovens em cada quarto, a fim de tentar manter um pouco da privacidade, e, o último, com quatro camas, reservar para as meninas. "Mas isso não é determinante, porque talvez possam vir mais meninas do que somente quatro, e a gente liberar também os outros quartos. Ainda não sabemos exatamente como será a realidade dos acolhimentos", ponderou.
A República para Jovens também possui ambiente com mesas, livros e um quadro onde devem ficar os recados para os moradores, além de cozinha, lavanderia, sala administrativa e pátio, possibilitando a prática de atividades ao ar livre. Ainda há uma área onde devem ser feitas oficinas, capacitações e assembleias, para reforçar a ideia de coletividade e as normas do espaço. Todos os dias, inclusive nos fins de semana e feriados, educadores acompanharão os jovens.
Trabalhando autonomia e gestão financeira
O objetivo da República dos Jovens é auxiliar diretamente na construção de autonomia pessoal, possibilitando a seus usuários o desenvolvimento de sua autogestão, autossustentação e independência, apoiados pela construção e o fortalecimento de vínculos comunitários, a integração e participação social. Paulo explicou que diferente da ideia da institucionalização, na república, um educador estará presente apenas para auxiliar os jovens, mas eles é que terão que se organizar para manter o local.
“Tudo terá acesso livre. Eles devem fazer a sua comida, lavar suas roupas, organizar o seu próprio ambiente. Aqui a ideia é que eles possam trabalhar a autonomia deles.” Alimentação básica, como feijão e arroz, e material de limpeza serão fornecidos pelo espaço. Mas produtos diferenciados e de higiene pessoal deverão ser adquiridos pelos próprios moradores. “A princípio, também vão precisar disponibilizar um valor simbólico, para que tenham o entendimento de que morar tem custos, até para que eles também possam se sentir participantes da manutenção, do cuidado com o espaço”, destacou.
“Isso é um objetivo da república também: trabalhar um pouco da gestão financeira deles. Porque no acolhimento, a realidade é que todo mundo pensa por eles, e aqui, a gente quer preparar para a independência, a emancipação. Eles têm que passar por um espaço transitório e a gente pensa que seja aqui.”
Qualificação dos espaços
Titular da SAS, Fábio Bernardo ressaltou a importância dos acolhimentos dado assistência social, e como as melhorias nas estruturas influenciam no trabalho realizado. “Nós estamos transformando a política de assistência social, porque a pessoa que busca a política de assistência ela precisa ser bem acolhida, estar em um espaço, e toda essa mudança é para qualificar os espaços. É uma linha de cuidado tanto com o trabalhador e a trabalhadora, quanto com jovens no caso da república”, disse.
O prefeito Ary Vanazzi comentou a efetividade do serviço da República para Jovens. “A república vai ser uma experiência extraordinária, quem passar por aqui serão grandes cidadãos e cidadãs que vão poder enfrentar o mundo com muita determinação e coragem”, disse. “Nossa cidade mudou completamente e mudou porque as instituições tiveram um papel para manter as políticas públicas e poder fazer a sociedade mais humana e mais fraterna.
O objetivo que essa casa é de uma política é que acolhe, prepara e depois encaminhe os jovens para um futuro”, acrescentou. O ato de inauguração da República dos Jovens na terça-feira contou com as apresentações culturais da escola de música LuArte, juntamente com Andressa Amorin, e também com apresentação do Slam São Hell, com Rafa Brito e Insano.
Os jovens que residem em casas de passagem leopoldenses poderão ter a oportunidade de uma nova moradia depois que completarem 18 anos. Com essa idade, os usuários precisam deixar os serviços de acolhimento do Município, mas, visando auxiliar na autonomia deles, enquanto se reestabelecem na sociedade, a Prefeitura de São Leopoldo inaugurou a República para Jovens.
O local, gerido pela Secretaria de Assistência Social (SAS), foi entregue na terça-feira (25), e é uma das alternativas do programa São Léo Mais Acolhedor, contando com 10 vagas para jovens entre 18 a 21 anos, após o término do acolhimento institucional.
Ambientes
O imóvel, localizado no Centro, conta com sala comum, com TV, sofá e jogos, banheiro, três quartos com um beliche cada e um quarto com dois beliches, totalizando 10 leitos. Coordenador da república, Éder Barbosa Paulo, explica que a intenção é acomodar dois jovens em cada quarto, a fim de tentar manter um pouco da privacidade, e, o último, com quatro camas, reservar para as meninas. "Mas isso não é determinante, porque talvez possam vir mais meninas do que somente quatro, e a gente liberar também os outros quartos. Ainda não sabemos exatamente como será a realidade dos acolhimentos", ponderou.
A República para Jovens também possui ambiente com mesas, livros e um quadro onde devem ficar os recados para os moradores, além de cozinha, lavanderia, sala administrativa e pátio, possibilitando a prática de atividades ao ar livre. Ainda há uma área onde devem ser feitas oficinas, capacitações e assembleias, para reforçar a ideia de coletividade e as normas do espaço. Todos os dias, inclusive nos fins de semana e feriados, educadores acompanharão os jovens.
Trabalhando autonomia e gestão financeira
O objetivo da República dos Jovens é auxiliar diretamente na construção de autonomia pessoal, possibilitando a seus usuários o desenvolvimento de sua autogestão, autossustentação e independência, apoiados pela construção e o fortalecimento de vínculos comunitários, a integração e participação social. Paulo explicou que diferente da ideia da institucionalização, na república, um educador estará presente apenas para auxiliar os jovens, mas eles é que terão que se organizar para manter o local.
“Tudo terá acesso livre. Eles devem fazer a sua comida, lavar suas roupas, organizar o seu próprio ambiente. Aqui a ideia é que eles possam trabalhar a autonomia deles.” Alimentação básica, como feijão e arroz, e material de limpeza serão fornecidos pelo espaço. Mas produtos diferenciados e de higiene pessoal deverão ser adquiridos pelos próprios moradores. “A princípio, também vão precisar disponibilizar um valor simbólico, para que tenham o entendimento de que morar tem custos, até para que eles também possam se sentir participantes da manutenção, do cuidado com o espaço”, destacou.
“Isso é um objetivo da república também: trabalhar um pouco da gestão financeira deles. Porque no acolhimento, a realidade é que todo mundo pensa por eles, e aqui, a gente quer preparar para a independência, a emancipação. Eles têm que passar por um espaço transitório e a gente pensa que seja aqui.”
Qualificação dos espaços
Titular da SAS, Fábio Bernardo ressaltou a importância dos acolhimentos dado assistência social, e como as melhorias nas estruturas influenciam no trabalho realizado. “Nós estamos transformando a política de assistência social, porque a pessoa que busca a política de assistência ela precisa ser bem acolhida, estar em um espaço, e toda essa mudança é para qualificar os espaços. É uma linha de cuidado tanto com o trabalhador e a trabalhadora, quanto com jovens no caso da república”, disse.
O prefeito Ary Vanazzi comentou a efetividade do serviço da República para Jovens. “A república vai ser uma experiência extraordinária, quem passar por aqui serão grandes cidadãos e cidadãs que vão poder enfrentar o mundo com muita determinação e coragem”, disse. “Nossa cidade mudou completamente e mudou porque as instituições tiveram um papel para manter as políticas públicas e poder fazer a sociedade mais humana e mais fraterna.
O objetivo que essa casa é de uma política é que acolhe, prepara e depois encaminhe os jovens para um futuro”, acrescentou. O ato de inauguração da República dos Jovens na terça-feira contou com as apresentações culturais da escola de música LuArte, juntamente com Andressa Amorin, e também com apresentação do Slam São Hell, com Rafa Brito e Insano.