BARBÁRIE
Jovem foge após ser mantida em cárcere privado, torturada e obrigada a realizar tele-entrega de drogas
Agressora, que mantinha vítima em situação análoga à escravidão dentro de residência, foi presa nesta quinta-feira em Gravataí
Última atualização: 04/03/2024 16:13
Uma mulher de 38 anos foi presa preventivamente nesta quinta-feira (20) por torturar e manter uma jovem em cárcere privado em Gravataí. A suspeita manteve a vítima, de 24 anos, em sua residência desde dezembro do ano passado. No local, conforme a Polícia Civil, a mulher trabalhava em situação análoga à escravidão, sendo obrigada a realizar serviços domésticos, cuidar das filhas da suspeita e até mesmo realizar tele-entrega de drogas. Além disso, era alvo de agressões físicas e psicológicas.
A Polícia iniciou a investigação após um vídeo com as agressões circular no WhatsApp em meados de março. Na imagem, a presa agride a vítima reiteradamente e faz perguntas com o objetivo de conseguir uma confissão sobre algum fato. Em depoimento, a vítima disse que seu companheiro, que é mecânico, teria subtraído duas baterias de veículos da agressora, que estariam para conserto. Ela ainda apontou a presa como traficante de drogas.
A vítima e seu companheiro teriam sido espancados para confessar o delito, bem como dizer onde estariam os objetos. Desde o dia do espancamento, o mecânico está desaparecido.
Segundo o delegado Alexandre Luiz Fleck, foi descoberto que o vídeo foi gravado em uma residência no bairro Neópolis, em dezembro do ano passado. No final de fevereiro, a Polícia esteve no local em busca da vítima. Até a data, ela constava no sistema como desaparecida, bem como o companheiro.
No entanto, com medo, ela afirmou que estava lá por vontade própria. A vítima conseguiu fugir do local em meados de março.
Nesta quinta, além da prisão preventiva, a Polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em outra residência da suspeita. Ao chegarem ao endereço, indivíduos fugiram por um matagal atrás da casa.
Na residência, os homens abandonaram uma pistola de pressão e balança de precisão. Conforme Fleck, os objetos são "tipicamente utilizados na prática de tráfico de drogas". A investigada responderá pela prática de tortura, redução à condição análoga a de escravo e cárcere privado. Ela foi encaminhada ao sistema prisional e está à disposição da Justiça.
Uma mulher de 38 anos foi presa preventivamente nesta quinta-feira (20) por torturar e manter uma jovem em cárcere privado em Gravataí. A suspeita manteve a vítima, de 24 anos, em sua residência desde dezembro do ano passado. No local, conforme a Polícia Civil, a mulher trabalhava em situação análoga à escravidão, sendo obrigada a realizar serviços domésticos, cuidar das filhas da suspeita e até mesmo realizar tele-entrega de drogas. Além disso, era alvo de agressões físicas e psicológicas.
A Polícia iniciou a investigação após um vídeo com as agressões circular no WhatsApp em meados de março. Na imagem, a presa agride a vítima reiteradamente e faz perguntas com o objetivo de conseguir uma confissão sobre algum fato. Em depoimento, a vítima disse que seu companheiro, que é mecânico, teria subtraído duas baterias de veículos da agressora, que estariam para conserto. Ela ainda apontou a presa como traficante de drogas.
A vítima e seu companheiro teriam sido espancados para confessar o delito, bem como dizer onde estariam os objetos. Desde o dia do espancamento, o mecânico está desaparecido.
Segundo o delegado Alexandre Luiz Fleck, foi descoberto que o vídeo foi gravado em uma residência no bairro Neópolis, em dezembro do ano passado. No final de fevereiro, a Polícia esteve no local em busca da vítima. Até a data, ela constava no sistema como desaparecida, bem como o companheiro.
No entanto, com medo, ela afirmou que estava lá por vontade própria. A vítima conseguiu fugir do local em meados de março.
Nesta quinta, além da prisão preventiva, a Polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em outra residência da suspeita. Ao chegarem ao endereço, indivíduos fugiram por um matagal atrás da casa.
Na residência, os homens abandonaram uma pistola de pressão e balança de precisão. Conforme Fleck, os objetos são "tipicamente utilizados na prática de tráfico de drogas". A investigada responderá pela prática de tortura, redução à condição análoga a de escravo e cárcere privado. Ela foi encaminhada ao sistema prisional e está à disposição da Justiça.