A prefeitura de Gravataí decretou situação de emergência em decorrência da estiagem. A medida considera o parecer técnico da Defesa Civil sobre os danos causados pela falta de chuva e o abastecimento de água potável à população, além dos prejuízos à agricultura local.
O prefeito em exercício Levi Melo destaca que o decreto acelera a tomada de ações pelo governo municipal para reduzir os impactos econômicos e sociais gerados pela seca. “Poderemos dar resposta mais eficaz à cidade, promovendo as intervenções necessárias aos prejuízos já contabilizados e, o mais importante, minimizar efeitos futuros, uma vez que as previsões meteorológicas indicam um período longo sem chuvas pela frente.”
O governo municipal monitora a sustentabilidade ao Rio Gravataí e acompanha de perto os efeitos da estiagem sobre a produção rural. Desse modo, o decreto, assinado na sexta-feira (3), prevê a implementação de um plano de ação centrado nestas áreas em caso de necessidade. O documento estabelece a Defesa Civil de Gravataí responsável por mobilizar e coordenar as demais secretarias e estruturas de governo na execução das medidas e no cumprimento das normas enquanto forem indispensáveis.
De acordo com levantamento do escritório da Emater em Gravataí, as perdas na agricultura local superam os R$ 4 milhões. E entre as culturas mais afetadas estão a do milho, com 70% da produção perdida, a soja, com 25% e olerícolas (produção de verduras, legumes e hortaliças para consumo humano) com 30% de quebra.
Já o relatório da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Bem Estar Animal (Sema) reforça a necessidade do decreto sob a ótica dos recursos hídricos de superfície (rio e afluentes) e águas subterrâneas – em situação crítica desde o mês de dezembro do ano passado. O monitoramento alerta para as previsões meteorólogias que indicam a ocorrência de chuva abaixo da média histórica de fevereiro, o que contribui potencialmente com o agravamento do quadro de escassez.
LEIA TAMBÉM